22. Despedidas

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Hey!

(Capítulo sem revisão)

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Despedidas nem sempre são fáceis principalmente quando a vontade de ficar é maior do que a de ir. Talvez eu tenha me apegado demais a minha família. Mas é impossível não se apegar, quando pela primeira vez em anos eu me senti em casa.

- S/n? - sinto uma mão tocar o meu ombro, era Valerie - tá tudo bem?

- Sim - sorrio e a vejo se sentar ao meu lado.

- Você não quer ir, né? - assinto - olha pequena, você pode ficar mais um tempo, se quiser eu vou com a Lexie e a deixo em Seattle.

- Não, por mais que eu queira ficar, eu não posso Val - respiro fundo - eu tenho pessoas que precisam de mim no hospital. E eu não quero me aproveitar da boa vontade da Bailey.

- Lilian me contou sobre a conversa que vocês duas tiveram mais cedo - a encaro - ela parecia uma criança que acabou de ganhar um presente super legal. Eu tô orgulhosa de você princesinha.

- Princesinha! Sério tia Val? - ela ri - eu me senti muito bem falando com a minha mãe e agora eu tenho que ir embora.

- Aposto que a Lilian vai ir pra Seattle o maior rápido possível atrás de você e eu também, se prepare que nas minha férias eu vou grudar em você e não vou te soltar mais.

- Eu vou adorar - a abraço - obrigada por ter aparecido no hospital.

- Não precisa agradecer, eu só fiz o certo e agora você tem sua família de volta.

- Oi? - somos interrompidas por Lexie - desculpa  atrapalhar mas a gente já tem que ir.

Surgiu uma oportunidade pra nós anteciparmos o vôo, antes nós só iríamos amanhã bem cedinho mas com essa antecipação o avião vai sair essa noite.

- Hora de se despedir - Val se levanta me puxando pra fora do quarto que usamos para nos arrumar.

Assim que desço as escadas sou envolvida pelos braços de Damon. Ele sem dúvidas foi o que mais se apegou a mim.

- Eu não quero que você vá - ele sussurra enquanto me aperta forte.

- Eu também não queria ir Damon, mas o dever me chama.

- Quando eu arrumar um tempo aqui, eu vou pra Seattle.

- Vou estar esperando maninho - ele se separa de mim enxugando as lágrimas, eu percebi que eles são bem sensíveis. Olho para Stefan que estava encolhido em um canto nos olhando - Vem Stef.

- Vou sentir sua falta - ele me abraça já chorando.

- Seu bebê chorão - dou tapinhas nas costas dele - você sabe que vai poder ir lá me ver, não sabe?

- Sei, só que vai demorar - ele se separa o suficiente para me encarar - e se eu te sequestrar?

- Aí eu perco meu emprego e fico sem lugar pra morar.

- Perfeito, você vem morar com a gente - ele sorri.

- Tão iludido - acaricio o rosto dele - agora me solta que eu tenho que me despedir da Lilian.

- É mamãe que fala s/n - Damon me corrige. O ignoro e vou até Lilian enquanto isso s garotos de dependiam de Lexie e Val.

- Foi bom passar esse tempo com você querida - ela sorri.

- Vou sentir sua falta - a abraço vendo ela paralisar mas relaxar em seguida.

- Eu já estou sentindo sua falta filha - seu aperto de torna mais forte.

- Eu sei que vocês estão doidinhos pra que a s/n perca o vôo mas nós temos que ir - Val fala já indo para a porta.

- Tchau filha - ela segura o meu rosto dando um beijo na minha testa.

- Tchau mãe - sorrio vendo ela ficar um pouco surpresa.

Depois de dar um último abraço em todo mundo  fomos para o carro. Enfrentar mais quinze horas de vôo não vai ser fácil.

(...)

15 horas depois...

Depois de desembarcar no aeroporto aqui de Seattle e nos despedir de Valerie já que ela só iria resolver algo rápido aqui e já voltava para a Califórnia, eu e Lexie fomos para o meu apartamento deixar as malas e tomar banho pra voltar para o hospital.

- Você sabe que agora a gente vai pegar uns três plantões seguidos né? - Lexie fala assim que entramos em casa.

- Sim, se prepare para as quinhentas cirurgias que vamos fazer - falo brincando fazendo ela revirar os olhos.

- A gente não pode ir só amanhã? - Lexie se joga no sofá.

- Infelizmente não amor - me jogo ao lado dela abraçando sua cintura.

- A vista daqui é linda, me lembra a vista do hotel.

- Não reparei muito na vista de lá já que estava focada em outra coisa - beijo o pescoço de Lexie  vendo os pelinhos se arrepiarem.

- Então vamos recriar o que aconteceu no quarto - Lexie sobe em cima de mim, mas antes que pudéssemos fazer algo o meu celular toca.

Ligação on

- Alô?

- S/n Salvatore eu espero que você já esteja a caminho do hospital! - ouço a voz de Bailey do outro lado da linha. Ela estava brava.

- Bailey eu acabei de chegar e...

- Não importa a gente precisa de você - encaro Lexie que me olhava com uma carinha confusa -  você tem dez minutos pra chegar nesse hospital ou você vai ficar com as cirurgias anais.

- Não Bailey isso é nojento!

- Seu tempo tá correndo e traz a Alexandra - ela desliga o celular na minha cara.

Ligação off

- A gente tem que tá no hospital em dez minutos - assim que termino de falar Lexie pula do meu colo e corre pra porta sendo acompanhada por mim.

- Amor seu jaleco - ela me para antes de entrar no elevador.

- Eu tenho um reserva lá no hospital, agora vamos antes que a Bailey nos coloque pra operar bundas - puxo Lexie pra dentro do elevador.

- Espera bundas? Tipo cirurgia anal? - assinto e ela faz uma cara de nojo - credo.

- É nojento - as portas se abrem e eu e Lexie corremos pra fora indo até o carro. Tudo está de volta ao normal.

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Capítulo curto pq eu tô sem ânimo pra escrever.

Até a próxima!

Stupid Resident - Lexie Grey (you) [Em Pausa]Onde histórias criam vida. Descubra agora