Lucas está de volta e solteiro, Laura é o colírio que seus olhos precisavam, sua verdadeira cara metade.
(A história foi escrita há algum tempo atrás, por isso existem alguns erros de digitação.)
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Eu já estava pronta para ir a festa do Giorgian. Vestia um vestido florido, sandália de salto preta, um bolsa pequena e uma jaqueta caso fizesse frio. Enquanto aguardava Lucas chegar abri um joguinho no meu celular.
Estava distraída quando ouvi uma buzina de carro, olhei rapidamente e vi Lucas acenando, prontamente sorri e acenei de volta e fui em direção a BMW do jogador.
— Oi! — falei entrando no carro e o cumprimentando com dois beijos na bochecha.
— Oi. Como você está?
— Ótima! E você?
— Também estou. Você está linda, Lau.
— Obrigada, Lu. Você também está.
O silêncio tomou conta do automóvel, os dois estavam envergonhados e não sabiam como puxar assunto, já que não eram tão próximo assim.
— Anda tendo muito trabalho com os jogadores?
— Não muito. Os meninos da base são bem cuidados, mas vez ou outra vai um para minha sala. Vocês do time principal dão mais trabalho, sempre tem um lá reclamando de dor ou do treino que fiz. Eu nem pego tão pesado assim.
— Não, pega não. Desde que eu cheguei aqui você não parou de pesquisar e estudar a minha perna. Já perdi as contas de quantas vezes você já reolhou meu histórico médico do Lyon.
— Ah não é pra ser a médica chata, sabe? É só cuidado. Odeio ver vocês sofrendo com dor e sem poder jogar. E eu morro de medo de dar um diagnóstico errado, principalmente aos jogadores novos, então vejo e revejo várias vezes o mesmo exame e histórico. Mas sempre tem um que vai a minha sala contar alguma fofoca nova. Fico dois dias sem ir ao CT e quando volto Arrascaeta, Gabriel, Rodrigo, Muniz e agora você fazem questão de me atualizar sobre tudo.
— Ah mas temos que te informar né? Se eu não tivesse te falado que o Rodrigo caiu e machucou o joelho no treino passado você não saberia, pois tenho certeza que ele não falaria, para você não reclamar.
— Realmente. Obrigada meu informante. — brinco com ele
— Chegamos a residência De Arrascaeta.
— Obrigada pela carona, de verdade.
— Não foi nada.
Sorri como resposta e adentramos o local juntos, o que causou uma série de olhares para nós. Lucas e eu fomos em direção à mesa onde os jogadores se encontravam.
