Lucas está de volta e solteiro, Laura é o colírio que seus olhos precisavam, sua verdadeira cara metade.
(A história foi escrita há algum tempo atrás, por isso existem alguns erros de digitação.)
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Pela terceira vez consecutiva o Flamengo havia sido o campeão do Campeonato Carioca. Eu não poderia estar mais feliz. O estádio estava cheio, a torcida vibrava. Meus olhos procuravam Laura com urgência. O abraço dela era a melhor recompensa possível.
De longe vi surgir seus olhos azuis e seus fios loiros. Em seu lábio um sorriso residia. Laura veio correndo para os meus braços, se laçou em meu pescoço prendendo suas pernas em minha cintura.
— Você é o meu campeão Lucas Paquetá!
— Eu te amo Laura, eu te amo muito.
Encostou sua testa a minha e finalmente me beijou. Os lábios de Laura eram os mais macios que já senti, o beijo era lento e calmo, durante o ato esquecemos completamente do público, das câmeras e dos jornalistas ao nosso redor. Caímos na real quando toda a torcida rubro-negra começaram a aplaudir e gritar. Paramos de beijar ainda abraçados e sorrimos um para o outro.
— Finalmente chegou o momento tão esperado. Achei que ia morrer sem ver vocês beijarem. — Gabriel disse se aproximando da gente.
— Ah Gabi para com isso. Me dá um abraço também — puxou o jogador para um abraço apertado e as meninas já se aproximavam.
— Lalá, Ceci e Mari isso tudo aqui é por vocês. Sem vocês nós do time principal e base não seríamos nada. As melhores fisioterapeutas e preparadoras física que o Flamengo já teve. Amamos vocês, meninas! — rodiaram as moças e começaram a gritar em coro o nome do time.
— E nós amamos vocês, meus amores. Abraço coletivo! — anunciou a moça que ficou no meio deles.
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Lucas e Laura saíram do gramado de mãos dadas e logo depois foram todos para o vestiário comemorar. Uma comemoração em um restaurante foi dispensada e mais tarde cogitada novamente, já que sabiam que estaria lotado e provavelmente seriam reconhecidos pelos torcedores e mídia.
A mídia. Algo que o casal preferiu ignorar naquele momento. Sabiam que assim que chegassem em suas casas seus directs estariam lotados de mensagem e os sites de fofoca postando feito loucos o beijo no gramado.
— Parabéns craque! — Laura disse indo abraçar Everton.
— Eu quem tenho que parabenizar o casal. Que beijo foi aquele? — se entre olharam.
— Foi a emoção, Everton. Juro que nem imaginávamos que iria acontecer. — Lucas a abraçou por traz.
— A emoção faz coisas que eu amo, assim como você.
— Vocês são lindos, merecem toda a felicidade do mundo. — Diego disse chegando onde todos estavam.
A felicidade por ter presenciado o time do coração ganhar mais uma vez tomava conta de Laura e Lucas, que no último minuto de jogo fez o gol da vitória e tornou o Flamengo campeão. Todos estavam absurdamente orgulhosos por ele.
Os jogadores palmeirenses foram até os flamenguistas parabenizar pela vitória. Apesar de serem rivais em campo, fora dali era outra coisa.
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— O que acham de todos irmos para algum restaurante comemorar?
— Você tem certeza disso Diego? Acabamos de ganhar uma final, os torcedores estão loucos e é claro que cada canto no Rio que formos vamos encontrar algum flamenguista que provavelmente vai chamar outros e terminar com uma tremenda festa. — Bruna disse
— Adoro isso, vamos? — Diego insistiu.
— Vamos procurar algum restaurante mais reservado, será que tem? — Laura disse abraçada a Lucas.
— Acho que não. Mas é melhor evitarmos o Outback, Paris6e os restaurantes beira-mar. Estarão lotados de torcedores animados pós jogo e eu não tenho uma explicação plausível para o beijo que Laura me deu. — Lucas disse.
— Então vamos ao de sempre. Está praticamente todos os dias vazio e é super calmo. Além do mais já somos fregueses. — Gabriel falou.
Todos acatamos a ideia que Gabriel havia dado. Ao chegar no restaurante que estava vazio como de costume, Lucas e Laura respiraram aliviados por isso, não estavam em condições de explicar algo que eles mesmos não haviam entendido. Continuavam em êxtase.
— Eu quero propôr um brinde! — Pedro disse levantando — Primeiramente um brinde as médicas que tanto cuidam da gente e são maravilhosas Lalá, Ceci e Mari.
— Hum eu senti uma diferença nesse Mari aí, viu Pedrinho? — Gabriel brincou.
— Para de ser chato, Gabriel! — Pedro retrucou.
Todos ali estavam absurdamente felizes. Repentinamente os jogadores começaram a cantar as músicas da Marília Mendonça fazendo todos rirem. Apesar da visão de malvados, os jogadores do Flamengo eram muito descontraídos e faziam qualquer um rir. Mas em campo eram absurdamente concentrados, essa é a melhor vantagem deles. Sabem a hora de se divertir e a hora de trabalhar.
N/A:
Oi gente tenho dois avisos para dar a vocês.
1- Não seguirei ao certo os jogos do Flamengo. Sendo assim muitas vezes vou modificar o autor de um gol para que fique de acordo com a história.
2- Não existe pandemia na história. Por isso narro os estádios lotados.
Fiquem a vontade para curtir, comentar e compartilhar.
