Numa noite qualquer
ela surge
enquanto eu penso
que estou na
fila pra morte
e que o último
trago de
conhaque
pode me fazer alçar
além dos
bares.
Ela me parecia
tão fria e
indiferente
com os olhos
fixos no horizonte
e permanecia quieta,
penso que posso
saber tudo sobre
ela e seus
olhos fixos,
mas tudo o que
me vem na
cabeça está
errado.
Algo flui dela
enquanto aguardo
estar acima de
qualquer coisa
notável,
então por um
único momento
ela desvia
olhar e seu
sonho se desfaz.
Dou meu último
trago e espero
que uma hora
qualquer meus
amanhãs
começem.
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O que fazer dessa Saudade?
PoesíaContos e Poesias de amor, drogas, noites insalubres, e um ser atormentado pela Saudade. Escrito por João Paulo Sousa. Texto e poemas de 2013, 2014, 2015. Ficção, qualquer conhecidencia com a realidade é pouca. Mais histórias no instagram @autofagia_