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Pov Day

Ela é linda, cheirosa, ruiva, pequena, gata, cheirosa e ... já falei que ela é muito cheirosa?

Acho que eu fiz algo muito bom na outra vida, porque eu claramente ganhei na mega sena da vida.

É doido e precipitado, mas o abraço dela tem um gostinho de lar.

E o nome dela ... Pera, eu ainda não sei, mas deve ser perfeito.

- Ei baby, qual seu nome? - Eu perguntei e ela riu.

- Caroline, mas pode me chamar de Carol.

Eu estava certa, até o nome dela é perfeito.

- Eu vou te chamar de baby, você gostando ou não. - Ela me olhou, ainda abraçada comigo e sorriu.

- Eu vou gostar. E qual o seu nome?

- Dayane, mas me chama de Day. Só Day.

- Tá bom, só Day. - Eu ri.

- Olha que humorista ela.

Depois de um tempo abraçadas, nos sentamos no sofá e começamos a conversar sobre coisas que antes não poderíamos. Descobri que ela trabalha na FSF, e é da família Biazin, ou seja, nossos pais provavelmente se conhecem.

- Hey, você jantou? - Perguntei depois de um tempo em silêncio, não que fosse um silêncio ruim, já que ela estava sentada ao meu lado com a cabeça apoiada em meu ombro.

- Não, minha mãe estava fazendo a janta quando tudo aconteceu.

- Quer pedir algo pra comer? Acho que não deve ter nada no armário.

- Eu fui ver se tinha, logo quando cheguei e realmente não tem nada, então pode ser.

- Que tal, eu? - Falei ela me olhou confusa.

- An?

- Pizza de batata frita, ué.

- Besta.

- Achou que eu tava te cantando, né? - Falei e ela riu.

- Sim, a culpa não é minha, essa foi a imagem que me passou. - Ela falou levantando as mãos.

- Estou levemente ofendida, mas não vou negar. - Ela riu alto.

Eu me levantei para pegar o celular, pedimos a pizza e logo voltamos a conversar.

Ela estava sentada no sofá, com as pernas cruzadas, de frente pra mim e eu estava da mesma forma.

Bom, a verdade é que ela voltou a falar, eu comecei a olhar pra ela e não conseguia pensar em nada a não ser em como ela é linda.

O sorriso dela é tão... acho que nenhum adjetivo chega aos pés do sorriso dela, mas saibam que é a coisa mais linda do mundo.

Não sei porque, mas parecia que eu já tinha visto ela antes.

Eu sorri, ao observar ela falar animada sobre algum anime.

Ela gesticula muito, o que normalmente me irritaria, mas quando ela faz isso eu acho fofo.

- Eu e seus amigos temos razão. - Eu falei sorrindo e ela me olhou confusa.

- O que The Promised Neverland tem haver com isso? - Ela perguntou rindo e eu senti meu rosto esquentar.

- Eu acabei me distraindo olhando pra você... Você é linda, baby. - Falei e fiz carinho em seu rosto, ela estava abaixou a cabeça envergonhada e eu levantei. - Não queria te deixar constrangida, desculpa.

- Tudo bem, eu só estou nervosa. - Ela falou apertando suas mãos, eu afastei suas duas mãos e as segurei, logo depois fazendo carinho nelas.

- Ainda, baby?

- Ah qual é! Eu saí da casa dos meus pais do nada, me casei do nada ...

- Tudo bem, mas eu não sou um monstro.

- Eu sei que não. - Ela sorriu e eu automaticamente sorri junto. - Você também é linda, só Day.

- Você é muito besta.

- Não sou, não. - Ela fez voz de bebê.

Quando eu ia responder, a campainha tocou, era nossa pizza.

- Sério, isso aqui é a minha vida. - Ela falou e mordeu mais um pedaço da pizza.

- Não vou negar que conhecer você foi muito bom porque eu também conheci isso aqui. - Falei me referindo a pizza.

Earphone - Au DayRol | Concluída |Onde histórias criam vida. Descubra agora