Earphone - Au DayRol | Concluída |

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Pov Day

- Hey, Eu nem te contei! - Chamei a atenção da ruiva, que jogava alguma coisa aleatória no vídeo game.

- Sobre o que? - Ela parou o jogo e me olhou.

- A Cae tá com um problemão!

- O que aconteceu? - A ruiva perguntou preocupada e eu me sentei ao lado dela, mas ela se levantou do sofá só pra sentar no meu colo.

- Ela desabafou esses dias comigo e falou que não gostava tanto assim da Vitória. - Comentei enquanto fazia carinho em sua cintura e coxas.

- Como assim?

- Tipo, ela gosta da Vit, mas como amiga.

- Puta que pariu.

- Sim! Eu tô preocupada com ela.

- Por que?

- Conhecendo a Ana Clara, ela vai ficar com medo de magoar a Vitória e vai ficar como se nada tivesse acontecendo, mas ela vai acabar machucada.

- Ela tem que conversar com a Vitória, se não a convivência delas vai ficar insuportável. - Carol comentou preocupada.

- Eu sei. Vou tentar conversar com ela depois.

- Por que já não fala agora? - A ruiva perguntou quando colocou o rosto no meu pescoço, cheirando a região e logo deu vários beijos ali.

- Porque agora eu tenho outra coisa pra fazer. - Falei mordendo meu lábio, sentindo Carol morder meu pescoço.

- O que? - Perguntou fazendo biquinho, assim que se afastou.

- Beijar minha esposa carente. - Falei e ela sorriu abertamente.

- Sua esposa está muito carente.

- Eu sei, quer que eu faça brigadeiro? - Perguntei animada, eu estava muito querendo comer brigadeiro, mas ela negou sorrindo sapeca.

- Quero que me beije até minha boca cair.

- Não pode.

- Por que?

- Porque se não eu não vou conseguir te beijar pro resto da vida.

- Que saco, você tem razão. - Ela riu baixinho e eu a puxei para um beijo.

- Quer ir pro quarto? - Perguntei assim que nos afastamos por falta de ar.

- Safada.

- Você que pensou coisa errada, eu só quero ficar embaixo das cobertas. - Falei fingindo inocência e a ruiva riu alto.

- Dayane, eu te conheço.

- Vamos logo, ruiva. - Pedi manhosa.

A ruiva saiu do meu colo e me puxou pela camisa até o quarto, assim que chegamos naquele cômodo, ela fechou a porta e me mandou deitar na cama, para logo sentar em cima de mim e começar a rebolar em meu colo.