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Pov Carol

Assim que cheguei em casa, encontrei Day na sala falando com alguém no telefone. Ela me ajudou a levar as sacolas para cozinha, mesmo em chamada.

- Hey, eu estava resolvendo o negócio da internet, eles marcaram para amanhã. - Ela falou entrando na cozinha.

- Tudo bem. Que horas?

- Ele falou que entre às nove da manhã até uma da tarde.

- Beleza.

- O que comprou de bom? - Ela perguntou animada.

- Pó de café, pão, manteiga e alguns frios. Eu não sabia do que gostava, então eu peguei um pouco de cada e ... - Ela me deu um selinho.

- Obrigada.

- De que tipo de frios você gosta? - Perguntei tirando as coisas das sacolas.

- Salame, presunto, queijo, peito de peru... Essas coisas. Menos mortadela.

- Amém, foi a única coisa que eu não comprei. - Falei enquanto colocava o pó de café num pote.

- Por que? - Ela riu.

- Eu odeio até o cheiro daquilo. Não consigo comer por nada. - Peguei um canecão com água e liguei o fogo.

- Sou assim também. - Falei e terminei de preparar o café.

Não entendo, eles entregam a casa toda mobiliada, cheia de coisa chique, mas não o essencial, que é comida e internet.

Quando nós duas já tínhamos terminado de tomar café da manhã, eu subi para o quarto e escovei os dentes, logo ela fez o mesmo.

- Droga, esqueci meu carregador na casa da minha mãe. - Bufei irritada e logo me assustei ao sentir as mãos de Dayane em minha cintura.

- Eu te empresto o meu. - Ela falou perto do meu ouvido e eu quase desfaleci ali mesmo.

Coloquei meu celular para carregar e quando virei eu estava sozinha ali.

Ela some e aparece do nada, às vezes dá medo, credo.

Fui para a cozinha lavar a louça, mas quando cheguei ali estava tudo limpo.

Pelo menos ela é organizada.

- Hey, baby. - Ela me chamou assim que entrou na cozinha.

- Oi.

- Sábado nós podemos ir a uma festa de uma amiga?

- Pode ir, ué. Não precisa pedir permissão.

- Baby. - Ela riu. - Eu quero que vá comigo, eu vou conhecer a esposa e os amigos da esposa dela, estou nervosa.

- Tudo bem, eu vou. - Ela sorriu abertamente e comemorou. - Que foi, doida?

- Nada, eu só estou feliz demais!

- Viu passarinho verde?

- Eu vi um passarinho ruivo bem lindo. - Ela segurou em minha cintura e me beijou.

Toda vez que ela me beija eu sinto arrepios pelo corpo todo e em meu estômago parece que moram bilhões de borboletas.

E olha que eu nem falei da pegada dela.

- Seu beijo vicia. - Ela falou assim que interrompemos o beijo.

- Eu digo o mesmo. - Ela mordeu o próprio lábio e sorriu. Eu puxei ela para mais perto e iniciamos outro beijo.

Earphone - Au DayRol | Concluída |Onde histórias criam vida. Descubra agora