Maitê começa a rir.
Maitê: Declarar o seu amor por mim agora, não te vai ajudar em nada.
Estou me sentindo acuado.
Eu: Pensa na parte boa.
Maitê: Existe uma parte boa?
Eu: Sim... Eu disse merda e não caralho.
Maitê para de andar e segura o riso.
Eu: Merda é fofo e quando ele diz, nem se percebe o que é. Você mesma achou que era medo.
Maitê: Você não entendeu o problema todo aqui né?
Ela diz e suspira, parando na minha frente.
Maitê: Não estou brava por queimar a carne ou ensinar ao nosso filho uma palavra feia.
Maitê cruza os braços.
Maitê: Eu estou brava pela mentira. Estou brava por ter-me deixado eu me sentir péssima, achando que o nosso filho tinha medo de mim.
Eu: Sinto muito!
Digo sincero.
Maitê: Eu não gosto de mentiras e se vais começar a mentir para mim, eu perderei a confiança em você e eu não acho que um casamento sobreviva sem confiança.
Eu: Não... Prometo não mentir mais.
Ando em direção a ela que recua. Odeio quando ela se afasta de mim.
Eu: Não pensei direito. Na hora em que vi a carne queimada veio logo à minha mente a nossa conversa.
Maitê olha para mim atenta.
Eu: Quero ter mais um filho contigo, mesmo correndo o risco de ensinar a ele a falar merda, também.
Ela dá um pequeno sorriso.
Eu: Valorizo o que você faz por nós.
Sussurro e tento mais uma vez aproximar-me dela. Graças a Deus, não recua.
Eu: Você poderia deixar a empregada cozinhar.
Ergo a minha mão e toco o seu rosto.
Eu: Já que passa a noite toda cozinhando no restaurante.
Passo o meu dedo no seu lábio inferior.
Eu: Mas você sabe que eu amo a sua comida e o quanto eu sou viciado nela. Você se esforça e todas as noites, deixa algo especial para mim.
Com calma, desço as minhas mãos e abraço a sua cintura.
Eu: Não queimei apenas uma carne, queimei o seu carinho e o seu cuidado comigo. Cozinhar é o que você ama fazer e eu queimei isso hoje.
Aproximo o meu rosto e colo a minha testa na dela.
Eu: Menti, porque eu não queria que soubesse que não valorizei o que fez. Valorizo e amo o amor e cuidado que tem por mim e pelo nosso filho.
Fico em silêncio, olhando para ela.
Maitê: Continua...
Ela sussurra fazendo-me sorrir.
Eu: Desculpa por queimar a carne e mentir.
Beijo a ponta do seu nariz.
Eu: Desculpa-me por ter ensinado o nosso filho a falar merda.
Abaixo um pouco a cabeça e beijo o seu pescoço.
Eu: Desculpa-me por ter deixado se sentir mal, achando que ele tem medo de você.
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O amor vence barreiras
FanfictionMaitê e William entregam-se ao amor, ao prazer e aos limites do mundo delicioso da dominação. Agora nada é proibido e a única regra é o prazer intenso. Mas agora possuem uma família, sonhos e obstáculos a serem superados em nome desse amor. Será que...