Paro o carro em frente ao restaurante. Maitê olha a frente dele como se estivesse vendo o paraíso. É nítido que isso aqui sempre foi um sonho para ela. Lembro-me o quanto falava que amava trabalhar aqui no seu tempo de estudo. Achei que nunca voltaria comigo para o México. Tive medo de perdê-la para Paris.
Maitê: Filho, a mamãe trabalhou aqui!
Fala toda empolgada, enquanto solta o seu cinto. Tiro o meu e saio do carro. Enquanto ela desce, pego o nosso filho da cadeirinha.
Eu: Agora você vai ver a mamãe demónia feliz.
Junior: Mama momonia.
Eu: Vamos tentar fazer isso ser perfeito para ela, certo?
Junior abre um enorme sorriso. Ando até à Maitê com o nosso filho no colo e dou a minha mão a ela, que segura empolgada.
Maitê: Será que lá dentro continua igual?
Eu: Vamos entrar e ver.
Somos recebidos na porta e enquanto andamos entre as mesas até onde vamos ficar, percebo que tudo continua do mesmo jeito.
Maitê: Mudaram todos os funcionários.
Maitê comenta ao sentar-se.
Maitê: S'il vous plait! ( Por favor!)
Maitê chama o empregado. Pergunta a ele sobre algumas pessoas. Provavelmente quem trabalhava aqui na época dela. É encantador ver o seu sotaque na lingua francesa. Encantador e sexy. O empregado informa que alguns se aposentaram e outros mudaram de restaurante.
Maitê: M. Oliver est-il toujours là? ( Sr. Oliver ainda está aqui?)
O empregado balança a cabeça que sim, com um enorme sorriso e ainda diz que este já virou parte do restaurante.
Maitê: Dis-lui qu'Maitê Perroni est ici!
O empregado afasta-se e eu olho para ela bravo, enquanto termino de arrumar o Junior na cadeira de criança.
Maitê: O que foi?
Eu: Perroni? É sério que deu o seu nome de solteira? Por que fez isso?Tem alguém aqui que não pode saber que é a Sra. Levy agora?
Maitê respira fundo, enquanto revira os olhos.
Maitê: Trabalhei aqui como Maitê Perroni e não como Sra. Levy. Oliver provavelmente nem sabe o seu sobrenome, apesar de saber que voltei para o México por você.
Ficamos nos olhando com os olhos estreitos.
Maitê: Só uso o Sra. Levy onde você é importante. Onde eu sou o foco, sou a Maitê Perroni.
Eu: Comece a ser a Sra. Levy em todos os lugares ou serei um Sr. Levy muito possessivo e bravo.
Maitê: Sabe que isso não me intimida, certo? Não adianta me olhar e ficar bravinho.
O empregado aproxima-se e informa que o Oliver vem em breve falar com ela.
Maitê agradece e pega os cardápios. Enquanto escolhemos o que vamos comer, o nosso filho brinca animado com o pequeno saleiro na mesa.
Maitê: Vai ficar com bico?
A demónia pergunta e eu evito olha-la. Quero evitar uma discussão no nosso ultimo dia.
Maitê: William, sabe que uso sempre o Levy, mas aqui...
Respira fundo e eu olho para ela.
Maitê: Aqui pude ser eu... sem o julgamento de ser a esposa do senhor poderoso e fodedor do México, William Levy.
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O amor vence barreiras
FanficMaitê e William entregam-se ao amor, ao prazer e aos limites do mundo delicioso da dominação. Agora nada é proibido e a única regra é o prazer intenso. Mas agora possuem uma família, sonhos e obstáculos a serem superados em nome desse amor. Será que...