Capítulo 17

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Narração William

Eu: Acho que nunca te deixei sem palavras. Não sei se isso é bom. 

Ai merda! Falei o que não devia, só não sei o que falei de errado.

Eu: O que vai fazer?

Maitê pega na minha mão.

Maitê: Vamos para a casa de banho. Ganhou a sua foda nas alturas. 

Estou de boca aberta a encarando.

Eu: Sério?

Maitê: Sim...

Estreito os meus olhos. Tem alguma coisa nisso.

Eu: Você vai magoar as minhas bolas?

Maitê: Não...

O sorriso demoníaco dela não me da confiança.

Eu: Vai me fazer te foder até gozar e depois vai me deixar de membro duro na casa de banho?

Maitê: Se demorar muito para vir comigo, sim. 

Levanto-me rapidamente.

Eu: Demónia, não vou suportar ficar com tesão de novo e não te foder.

Maitê: Cala a boca velhinho e vem logo. 

Maitê puxa-me em direção à casa de banho. Cacete! Já estou duro para caralho e ainda nem fizemos nada. É a merda do tesão entalado. No caminho a comissária surge à nossa frente. Esta na passagem para ida à casa de banho.

Comissária: Posso ajudar vocês? 

A cabeça da demónia vira-se para mim e vejo aquele sorriso lindo de quem vai aprontar. Volta a olhar para a comissária.

Maitê: Estamos bem! Só preciso ter uma conversa em particular com o meu marido. 

Os olhos da comissária vão da Maitê para a porta da casa de banho e depois voltam para a minha mulher.

Comissária: A senhora vai ter uma conversa em particular com o Sr. Levy na casa de banho

Maitê aperta a minha mão e sei que ela não gostou da pergunta da mulher. Dou um passo para interferir, mas o aperto aumenta em minha mão e sei que é sinal para não me meter. Certo! Ela quem manda.

Maitê: Sim... Vou ter uma conversa em particular com o meu marido, dono desse jatinho, na casa de banho.

Os meus olhos acompanham a cabeça dela balançando de um lado para o outro enquanto fala. Parece o brinquedo do Junior que tem o pescoço mole e a cabeça do brinquedo fica movendo meio solta.

Maitê: Aliás...

Agora é o ombro que balança. Adoro quando ela é a dona da porra toda.

Maitê: Nosso jatinho!

A comissária está de boca aberta e pisca, um pouco em choque.

Maitê: Posso ir à casa de banho conversar ou fazer o que bem entender com o meu marido?

Comissária: Claro!

A coitada responde gaguejando, dando um passo para o lado, dando-nos passagem. 

Maitê arrasta-me e abre a porta da casa de banho. Joga-me lá dentro e fica para fora. Olha a comissária, que agora não consigo mais ver, por estar no corredor.

Maitê: Mais uma coisa. 

Sorri como se não tivesse acabado de dar um coice na mulher.

Maitê: Poderia ficar de olho no Junior, enquanto conversamos? Ele pode acordar e pode cair da cama.

O amor vence barreirasOnde histórias criam vida. Descubra agora