Capítulo 22

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Maitê puxa-me para o nosso quarto. Assim que abre a porta, vejo a alteração que fizeram. Antes era um quarto simples, com uma pequena cama de casal e agora a cama é maior e o quarto está mais sofisticado. Fora outras adaptações que pedi e que em breve mostrarei. Assim espero. Gostei do trabalho feito aqui. A minha demónia não diz nada, mas os seus olhos brilhando e o seu sorriso enorme me faz sorrir também.

Eu: O que achou?

Ela vem até mim e agarra a minha camisa, puxando-me para ela. Os seus lábios grudam nos meus e beija-me com um desejo delicioso. Agarro a sua cintura e a ergo do chão. Ando até à nossa cama e caio com ela, deixando-a em baixo de mim. A sua risada é tão jovem e encantadora. Acho que as merdas que aconteceram já ficaram para trás. As suas pernas agarram a minha cintura e ela esfrega-se no meu membro, que começa a se agitar na minha cueca. Beijo o seu pescoço e subo para a sua boca.

Junior: Mama...

Paralisamos juntos ao ouvir a voz de Junior.

Junior: Mama...

Viramos a cabeça juntos para a porta e lá esta o meu garoto, andando com um patinho de borracha na mão. Sorri e ergue o pato, nos mostrando. As suas pernas rapidamente me soltam e eu sou empurrado para o lado.

Maitê: Que lindo o patinho, filho! 

Senta-se na cama e ele vem andando até nós. Ela o pega e senta-o no meio de nós dois na cama.

Junior: Piu piu.

Eu: Não filho, o patinho não faz piu piu.

Junior: Piu piu.

Eu: Junior o patinho faz...

Junior: Piu piu. 

Ele grita comigo bravo e eu começo a rir.

Eu: Você tem o génio da sua mãe. 

Recebo um belo tapa no braço.

Eu: Aí, demónia! 

Recebo outro tapa.

Maitê: Não me chame assim na frente dele. 

Aponta com os olhos para o nosso filho, muito atento.

Eu: Filho, olha para o papai. 

Junior olha para mim com mais atenção ainda. 

Eu: Repete com o papai. Mamãe...Demónia...

Maitê começa a bater-me e o Junior gargalha.

Maitê: Vou ensinar ele a falar velhinho.

Eu: Ele mal fala papai.

Eu: Vamos ver o outro quarto. 

Digo saltando da cama e pegando o nosso filho. Maitê vem atrás de nós. Saio do quarto e logo na porta ao lado, fica o ultimo quarto.

Eu: Espero que goste. Foi á única coisa que eu dei palpite na reforma. 

Abro a porta do quarto e afasto-me com o Junior, dando passagem a ela. Maitê entra e eu entro em seguida. Ficou do jeito que eu imaginei. Ela para no meio do quarto e o nosso filho pede para descer do meu colo. Assim que o solto no chão, vai mexer no seu cantinho de brinquedos. Aproximo-me da minha demónia e paro atrás do seu corpo. Abraço a sua cintura e encosto a minha boca no seu ouvido.

Eu: Quando pensei no quarto do Junior, não consegui pensar só nele. Pedi para colocarem um berço e uma cama. 

Beijo a sua orelha.

Eu: Junior um dia vai para a pequena cama e talvez, quem sabe logo, o berço será preenchido por outro pedacinho de um velhinho e uma demónia. Outro pedacinho nosso. 

O amor vence barreirasOnde histórias criam vida. Descubra agora