Capítulo 16

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Isso é ridículo demais da parte dele. 

Eu: Esta de brincadeira né?! 

Ele está serio olhando para mim. 

William: Não... Qualquer mulher que se aproximar de mim com olhares estranhos ou cheia de dedos, irei deixar bem claro que sou seu. 

Sento-me numa das poltronas e o nosso filho aconchega-se em mim. 

Eu: Ela só queria o seu casaco. 

William: Vai saber se era só isso. Poderia tentar me ajudar a tirar o casaco e passar a mão em mim. Vamos evitar. 

Senta-se à minha frente com as malas já dentro do jatinho e a porta fechada.

William: Vou colocar o seu cinto. 

William vem até mim e coloca o meu cinto, prendendo o nosso filho junto a mim. O nosso pequeno já está capotado. 

Eu: Quando autorizarem a tirar o cinto, podemos coloca-lo no quarto.

William: Certo! 

Senta-se novamente na sua poltrona e coloca o seu cinto. Olha para mim com um sorriso lindo. Parece feliz com essa viagem. Retribuo o seu sorriso, já que também estou feliz. Paris é o meu segundo lar. Anunciam a decolagem. 

Eu: Por que vamos ficar só em Paris? 

Suspira e os seus olhos vão para a janela do jatinho. 

William: Paris é o seu grande amor. Talvez uma viagem para tantos lugares não seria bom para o Junior. Ele ainda é muito novo. 

Volta a olhar para mim. 

William: Decidi que o melhor para nós era Paris. O nosso cantinho, o nosso lugar onde fomos muito felizes.

Abre um sorriso lindo. 

William: Onde te pedi para ser minha para sempre e me contou que estava grávida da coisa mais incrível que já me deu. 

Eu: Esta tentando me amolecer, velhinho?

William: Está funcionando? 

Eu: Não sei! Talvez! 

Tento não sorrir, para não mostrar que esta dando certo. 

William: Até ao fim desta viagem, estará me amando loucamente como antes.

Eu: Ainda o amo loucamente. É por te amar assim que me dói certas coisas. 

O jatinho já esta no céu e o comandante autoriza-nos a soltar o cinto. Solta o dele e vem me ajudar com o meu. 

William: Vamos leva-lo para o quarto. 

Ajuda-me a levantar da poltrona e seguimos para o quarto. Abre a porta e eu entro. Sigo até à cama e William passa por mim, indo arrumar os travesseiros. Coloco-o com calma na cama e o cubro. O velhinho cerca-o com outros travesseiros. Saímos do quarto, deixando a porta aberta para ouvi-lo caso acorde. Volto a sentar-me na minha poltrona e ele senta-se ao meu lado. Rapidamente a sua mão esta na minha e a puxa para a sua boca. 

William: Se não tivesse brava comigo. 

Beija os meus dedos e parando no dedinho, morde a parte fofa dele. Sabe como me cutucar. 

William: Te chamaria para foder na casa de banho do avião, já que o Junior está na cama. 

Estamos olhando um para o outro enquanto ele roça os seus lábios nos meus dedos. 

William: Nós nunca fodemos no ar. 

Certo! Estou com tesão e louca para ir para a casa de banho com ele, mas ainda estou magoada.

O amor vence barreirasOnde histórias criam vida. Descubra agora