Capitulo 11

828 80 77
                                    

Olho para o manequim a minha frente satisfeita. O vestido definitivamente estava muito melhor do que o de ontem. Havia firmado bem a cintura e colocado algumas detalhes nele, no fim, estava orgulhosa de mim mesma. Todos os outros caminham para para o lado de seu manequim e fico ao lado do meu.

 Cruella caminha avaliando os vestidos e franze o rosto para alguns, isso me faz sorri de lado de suas reações

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Cruella caminha avaliando os vestidos e franze o rosto para alguns, isso me faz sorri de lado de suas reações. A mesma para novamente em Any e arruma um pouco a barra. Assente e continua a caminhar. Olho para o meu vestido que fiz atentamente que nem percebo que a mesma está parada na minha frente.

— Acho que fiquei clara ontem Estella. — Olho para frente assustada. — Algo esplêndido. Não isso..— Aponta para o vestido. Saia, você não serve para aqui..

Olho para a mulher a minha frente que tinha um olhar questionador. Me viro, pego as minhas coisas e saio mas antes de continuar, me viro pra trás e olho para ela que me olha com indiferença. Saio dali sentindo meu rosto molhado de lágrimas.

— Vamos Dude. — Chamo meu cachorro que me acompanha.

— Estella! Espera. — Escuto a voz de Any e me viro olhando para ela. — Ela, a Cruella mandou eu te chamar.

— Pra que? — Pergunto confusa.

— Meu pai conseguiu convencer ela a deixar você ficar, papai disse que seu vestido estava maravilhoso. Ele sabe de moda e ela o atende. — Any sorrir docemente.

— Diga a Cruella Deville..— Começo a falar com raiva. — Pra ela ir tomar no cu! — Me viro e caminho furiosamente para longe dali. — Ah! E boa sorte Any, você tem potencial! — Grito de longe soltando um beijo para Any.

Me viro e caminho para o ponto de ônibus. Me sento no banquinho que tem ali e pego o meu caderno e começo a desenhar, sinto lambidas de Dude no meu braço e o acaricio com um mão. Um carro preto para diante de mim e olho confusa e um pouco assustada. Até que a janela baixa e revela quem eu menos queria ver.

— Tomar no cu? — Cruella me olha com um olhar que se pudesse matar, eu já estaria no caixão.

Pego minhas coisas e caminho para longe dali. O carro continua a me seguir e bufo irritada, caminho o mais rápido possível mas o carro continua a me seguir. Para e coloco minhas mãos na cintura.

— Entre. — Cruella fala não olhando para mim.

— Não. — Cruzo os braços olhando para seu rosto que se vira em minha direção. — Não sei em que mundo você vive Cruella Deville, talvez várias pessoas podem ter aceitado este seu tratamento mas eu não! Então a minha resposta para tudo o que você me falar é não! Até porque eu cansei de ser humilhada por todo mundo dessa cidade, e isso inclui você! — Olho furiosa para ela. — Então volte para sua vida medíocre e me deixe em paz! Você já fez o bastante. — Murmuro a última parte começando a caminhar.

Respiro fundo me forçando a não chorar, até que escuto passos atrás de mim. Me viro e dou de cara com Cruella. A mesma me pega pelos dois braços e aperta me fazendo arregalar os olhos. Algo se passa pela minha mente, uma imagem rápida.

Filha da Cruella DevillOnde histórias criam vida. Descubra agora