Filha da Cruella Devill

Capitulo 17

Estella é o futuro?

Uma nova Era na Moda está chegando?

Quem é Estella?

Grande Guerra entre Cruella x Estella!

Cruella Deville é uma fraude?

— Cruella Cruel! Cruella Cruel! É mais traiçoeira, que uma cascavel! Em suas veias só circula, fel! — A música cantada nos lábios de Annie faz Estella rir, olhando para seu desenho de um novo look.

— Lucas! Começou o jogo! — Amy grita avisando a Lucas que seu jogo favorito havia começado. Os dálmatas param e observam a Tv.

Buddy, o cachorro fiel de Cruella, estava com a cabeça apoiada na perna de Estella, que o acariciava com carinho. De vez em quando olhava para o mesmo e sentia uma sensação diferente. Uma sensação de conforto. Dude estava deitado em suas pernas e Budy estava sentado, observando cada movimento da garota.

— Como é que Estella conquistou o coração de três cachorros ao mesmo tempo? — Amy pergunta observando a interação dos animais com a estilista.

— Seis amiga. Não se esqueça dos dálmatas lá em cima. — Annie corrige a amiga que afirma se lembrando.

— Certo. Terminei! — Estella se levanta sendo seguida pelos três cachorros. — Aqui, acha que da para fazer este vestido? — Annie olha para aqueles intensos olhos verdes e sorrir.

— Claro sua tonta. Precisamos fazer sua maquiagem também. — Annie fala e Amy confirma.

— Gente! Já fiz a próxima rota de fuga. — Samantha joga os papéis na mesa.

— Certo. Noah! Tudo pronto? — Estella pergunta e Noah coloca a cabeça no buraco.

— Óbvio que sim linda. — Noah sorrir e volta ao que estava fazendo.

— Awww. Ele te chama de linda. — Amy coloca as mãos no queixo.

— É o apelido dele para ela. — Samantha fala olhando para a Estella que revira os olhos com as bochechas vermelhas.

— Calem a boca suas idiotas, vamos trabalhar. — Todas riem de Estella.

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— Eu quero saber, como ela conseguiu fazer aquilo! — Cruella grita ao telefone. — Então pra que serve sua segurança dobrada se não consegue deter uma adolescente? Imbecil! — Grita no telefone desligando logo em seguida.

A mansão Hell Hall estava em um clima tenso. O baile preto e branco havia sido um deja vu para Cruella. Óbvio que ela pensava que era só uma afronta da menina a ela. Pelo modo como a mesma a tratou. Porém, a segunda vez havia sido uma mensagem, uma mensagem bem clara. Haveria outra guerra. Porém agora seria entre ela e uma droga de uma adolescente. Estella x Cruella. Como o universo é imprevisível. Mandou logo uma concorrente com o seu nome.

Cruella mal pode acreditar quando viu aquela fumaça causada pela moto. E quando aquela garota apareceu, copiando tudo o que ela havia feito porém de um modo bem, bem melhor, a roupa magnífica, ela soube que ali, ali seria uma guerra implacável. Estella estava chegando a um ponto em que seria ela ou Cruella. E óbvio que a mulher escolheria a si mesma.

— Eu vou te pegar. Pode não ser hoje, pode não ser amanhã. Mas eu vou te pegar, Estella. — Cruella olha para o bloco com os desenhos. — Nem que seja a última coisa que eu faça. — ARTIE! JASPER! HORACE! — Cruella grita. — Vamos fazer arte.

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Um mês havia se passado desde a última aparição de Estella. Porém seu último feito havia revolucionado toda Londres. Os jovens agora se expressavam do modo que queriam. Os pais estavam desesperados por que não controlavam mais os seus filhos, eles agora tinham voz, e queriam ser ouvidos. Lutavam pelos seus direitos. A moda também havia mudado. O estilo Punk agora havia uma pitada de Rock, era uma liberdade que os jovens não conheciam ainda.

Pelas ruas, podiam se ver vários jovens e adolescentes usando casaco ou camisa com a palavra escrita: NOVA ERA. Além de terem conseguido, não se sabe como, reproduzir toda pichação na noite do aparecimento de Estella. Algo como: O futuro está próximo ou Estella: A brilhante estilista, preenchiam as camisetas e os casacos dos mesmos. Além das pichações terem aumentado.

Porém, como a garota fantasma não havia aparecido a quase um mês, a polícia descansou. Péssimo erro. Vocês precisam saber meus caros leitores, de que em uma guerra, ninguém descansa. Essa só foi uma estratégia que Estella criou, ela esperou. Esperou. Esperou pacientemente. E bem, hora de fazer arte novamente.

Aquele dia seria brilhante. Cruella havia feito um novo vestido. O mais lindo e perfeito vestido. Seu busto era de um coro preto perfeito. E havia um tule no resto do vestido. Ela estava magnífica. E óbvio que o filho e o marido também. Cruella olhava para as câmeras. A enxurrada de flash a deixariam cega se ela não fosse acostumada.

A mesma se vira para sair dali. Porém, gritos de exclamação e alguns suspiros a fizeram se virar lentamente. Então seu rosto se franze com o que ver.

Aviso: coloquem a música agora.

Um caminhão, caminhão de lixo na verdade, estava se aproximando da entrada do local. Então, um rapaz puxa uma alavanca fazendo todo lixo cair no começo do tapete do vermelho fazendo Artie franzir o rosto.

Amy se aproxima e começa a tirar várias e várias fotos. Até que sua amiga surge em meio aos vários vestidos e casacos, do lixo. Olha debochada para Cruella que a olha com ódio. John controla um risinho. Ele amava aquela garota. A mesma faz um biquinho, caminhando até mo caminhão, subindo no mesmo. Bate três vezes no mesmo e o caminhão começa a andar, então todos veem os vestidos que Cruella havia feito. E na ponta, o belíssimo casaco de pele, que Cruella havia inventado ser as peles dos dálmatas.

Estella sorrir para Cruella dando um tchauzinho. A mesma se vira para frente rindo altamente. Cruella olha para Jasper e o mesmo a olha impressionado. A mesma empurra o marido e caminha para longe dali. A mesma entra no carro e acelera o mesmo, estava tão concentrada em sua raiva que ao escutar o grito do filho, o olha assustado.

— Carlos! O que está fazendo aqui? — Cruella diminui a velocidade do carro, olhando para o menino de sardas.

— Queria ver se a senhora estava bem, mamãe. — Carlos olha para a mãe que respira fundo tentando controlar a raiva.

— Eu vou ficar filhote. Eu vou ficar. — Cruella beija os cabelos do filho e dirige para Hell Hall, xingando Estella de todos os nomes possíveis em sua mente.

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Volteiii