Capitulo 24 ( Penultimo)

505 57 79
                                    

Acordo me sentindo extremamente confortável naquela manhã. A luz do sol invade meu quarto gerando um ambiente confortável. Me espreguiço lentamente e vejo que não estou sozinha na cama. Olho para cima e vejo minha mãe dormindo calmamente. Sorrio me lembrando dos acontecimentos na noite anterior. Me aconchego mais em seu colo e sinto ela me abraça mais ainda.

Porém eu tinha que me levantar. Havia muita coisa para fazer naquele dia e eu não podia perder tempo. Lentamente, tento sair do seu abraço aconchegante e confortável. Até que sou surpreendida por uma pequena risada vindo dela. Olho para cima e a vejo com os olhos abertos me olhando com aqueles lindos olhos verdes.

— Você realmente é igual a mim. Eu sempre faço isso com seu pai quando ele me abraça forte. — Faço uma careta imaginando a cena.

— Sem detalhes mãe, por favor. — Resmungo tentando me livrar da cena que habitou em minha mente.

— Mas eu não falei de sex...— Tampo a boca da minha mãe que fechando os olhos e negando.

— Por favor. Por favor, não diga essa palavra. — Resmungo a fazendo rir.

— Filha, todo casal faz sexo um dia. — Ela se senta na cama.

— Ah Deus, ela disse! — Me levanto caminhando para o banheiro.

— Como é que você acha que você é seu irmão vieram a esse mundo? — Mamãe cruza os braços risonha.

— Cegonhas. — Falo com a boca cheia de pasta de dente.

Nos olhamos por alguns segundos e depois explodimos em gargalhadas. Término de escovar os dentes e caminho para meu quarto. Sinto um beijo ser depositado em meus cabelos e sorrio para ela.

— Nasceram mechas brancas nele. — Mamãe escova lentamente meu cabelo longo. — Quando você nasceu ele era preto, porém com o tempo, foi ficando castanho. Seu pai ficou tão feliz.

— Porque? — Pergunto sentindo suas mãos macias em meu cabelo.

— Porque pelo menos a cor do cabelo você tinha herdado dele. — Ela da uma risadinha.

— Mal sabe ele que herdei outros dons dele. — Pego uma folha com um desenho que havia feito na noite passada.

— Como o que mocinha? — Olho para cima.

— O talento de enrolar os outros como ninguém, roubar e tocar violão. — Dou de ombros.

— Meu amorzinho, o de enrolar você puxou de mim. Seu pai era agiu em paquerar as meninas ou em pegar as coisas rapidamente. A primeira coisa sempre me dava ódio. Eu era a mais fácil de manipular as pessoas. — Sorrio com a declaração. — Deus! Eu nunca vou me esquecer daquela loira mimada.

— Que loira mimada? — Pergunto confusa.

— Foi uma menina que eu tive que paquerar por que sua mãe havia dado mole em um roubo. — Olho para a porta e vejo meu pai encostado nela.

— Agora a culpa é minha Jasper Budan?! — Mamãe exclama me fazendo arregalar os olhos.

— Faltou o Deville aí meu bem. — Papai se aproxima da gente. — Então eu tive que paquerar a filha do proprietário da loja e sua mãe não gostou nadinha. Me lembro que você passou quase 2 semanas sem me olhar direito ou falar comigo.

— Queria que eu fizesse o que? — Mamãe cruza os braços.

— O nome da menina era Laura, sim era Laura. — Vejo minha mãe arregalar os olhos para meu pai.

A última coisa que vi, foi meu pai se abaixando da escova que voou em sua direção e bateu na porta. Saio de perto da mamãe e corro para protejer Buddy.

— Você lembra o nome daquela piranha, Jasper! — Mamãe grita furiosa.

— Mo vacilo pai. — Digo bufando irritada para ele.

— Ah amor! Você sabe que meus olhos sempre foram só pra você. — Papai se levanta e se aproxima de mamãe que cruza os braços e o olha desconfiada. — Eu amo você desde que te vi naquela fonte pela primeira vez. — Papai toca na cintura de mamãe.

— Ei! Se forem transar, façam isso no quarto de vocês! — Falo franzindo o rosto.

— Hannah! — Os dois falam juntos.

— O que? — Dou de ombros. — Tô descendo para tomar café da manhã.

— Eu só vou no quarto trocar de roupa. — Mamãe beija o Papai me fazendo quase vomitar. — Como se você não fizesse isso com o Noah.

— A qual é mãe! — Resmungo saindo do quarto. Desço as escadas e vejo Carlos brincando com Dude. — Hey Carlos. — O mesmo sorrir para mim.

— Bom dia maninha. — Bagunço seus cabelos e beijo seu rosto. Coloco meu braço em volta de seu ombro o levando para a sala de refeições.

— Bom dia irmãos Deville's. — Tio John fala como sempre cordial.

— Bom dia John. — Murmuro olhando para o mesmo.

A empregada coloca um bolo de chocolate na mesa. Olho para meu irmão e atacamos o bolo. Pego um pedaço grande e começo a comer. Até que sinto alguém beijar meus cabelos. Olho para o lado e vejo que é mamãe. A mesma beija os cabelos de Carlos que sorrir.

— É bolo de chocolate? — Seus olhos verdes brilham ao ver o bolo a sua frente. — Passa para mim filhote. — Carlos passa o bolo para mamãe que tira um pedaço.

— Quer sair comigo hoje Carlos? Tenho muita coisa para fazer e vou precisar de ajuda. — Olho para meu irmão que assente. — John, pode preparar o carro para mim?

— Você vai dirigir? — Carlos pergunta e eu afirmo. — Desculpa, mas você dirigi igual a mamãe.

— Loucamente. — Digo sorrindo para o mesmo que da de ombros.

— Fazer o que né? Todo mundo um dia vai morrer. — Fala murmurando.

— Carlos! — Eu e mamãe falamos juntas.

— O que? — O mesmo pergunta confusa.

— Além disso, preciso ver como Samantha, Lucas e Noah estão. Faz um tempinho que não os vejo. — Carlos fica tenso.

— Você tem que ver o Noah mesmo? — Olho para Carlos.

— Para Carlos, daqui a algum tempo será você namorando. — Mamãe cuspe o suco.

— Mas nem pensar! Meu filhote ainda é um bebê. — Fala me fazendo revirar os olhos.

— Essa é a minha deixa. Até mais ver. — Mando beijos para todos e puxo Carlos pela gola da camisa. — Vamos projeto de dálmata. E pelo amor de Deus, Carlos! Se vista melhor!

— Ei! Até que eu estou melhorando. Tô aprendendo algumas coisas com a Evie. — Me viro lentamente para ele no carro.

— Mas quem raios é Evie?! — Pergunto confusa.

— Ah! Minha amiga que eu fiz na escola, ela também é fashion designer tem também a Mal e o Jay. — Carlos sorrir feliz.

— Muito interessante que você tem uma irmã fashion designer em casa..mas ok. Se ela faz meu irmãozinho feliz, eu estou feliz também. — Falo olhando para o mesmo que sorrir.

Filha da Cruella DevillOnde histórias criam vida. Descubra agora