I͜͡ M͜͡i͜͡e͜͡i͜͡ A͜͡m͜͡o͜͡r͜͡i͜͡

Boa escolha?✔︎

- Esse lançamento encerra meu contrato, mas não minha amizade com todos da Parchment. - ao meu lado, Fuen assentiu.

- Itachi não é só nossa grande estrela, mas também um grande amigo. Ele está apenas indo para outros horizontes.

- Então qualquer boato de um rompimento conturbado é mentira. - reforcei. Outro jornalista ergueu a mão - Sim?

- O que os leitores podem esperar desse último lançamento? Afinal, é o fim de uma trilogia que ficou entre as cinco mais vendidas no mundo e em primeiro lugar no País do Fogo.

- Bem, um desfecho a altura eu posso garantir. Todos os mistérios são revelados, sem exceção, e teremos algumas surpresas bem interessantes até. Eu acredito que os leitores ficarão satisfeitos.

- Teremos um final com algum sobrevivente? - dei de ombros.

- Talvez, mas digamos que eu fico um pouco receoso de perder a minha fama. - outro levantou a mão - Sim?

- Falando em sua fama de "O autor dos finais podres". - sorri ao ouvir o título. Eu o adquiri pelo simples fato de todos os meus livros - que no total são 7 - terminarem de um jeito bem dramático ou extremamente trágico - Você algum dia escreverá algo com um final feliz?

- Não sei como responder essa pergunta. Eu apenas escrevo aquilo que fluiu da minha alma. Acreditem, eu não tenha a ideia fixa de escrever finais ruins, mas quando eu vejo, já está feito.

- Itachi-san, você pretende algum dia permitir que uma das suas obras - no caso, o "Senhorita do 32", quê é a mais aclamada, ser adaptada para o cinema ou televisão? - perguntou outra.

- Sim e é exatamente por isso que pretendo entrar em uma faculdade de cinema futuramente. Eu quero fazer isso acontecer, mas não me vejo confiando essa responsabilidade a qualquer um. - os olhos dela brilharam em expectativa.

- Mas você pretende se estender na direção de obras alheias ou apenas as suas?

- Não sei se alguém iria querer ser direcionado por mim, eu sou chato...

Mais perguntas vieram e eu respondi todas elas. Normalmente eu não gostava de comitiva de imprensa, mas até que hoje eu me sai bem com as câmeras.

Passei o resto da manhã até a tarde dando autógrafos. Quando deu 16:15, Fuen disse que eu poderia encerrar.

Paguei um taxi e fui para o hotel. No caminho, acebei por receber a adorável ligação de Boruto. O pequeno decorou meu número e sempre que tinha oportunidade me ligava para contar suas novidades. Hoje, por exemplo, algo muito incrível aconteceu.

Boruto perdeu um dente de leite.

- E você chorou?

- Não, poque eu so colajoso! - ele disse orgulhoso.

- É claro que você é. O menino mais corajoso do mundo, não é?

- Sim, eu so! - ouvi Naruto rindo ao fundo - Mamãe falo pa mim deixa debaxo do tabesselo pa fadinha.

- Sim, a fada do dente vai vir buscar ele. - paguei o taxista e deixei o carro.

- Ela vai roba meu dente? Que malvada! - eu podia imaginar ele fazendo beicinho. Passei pela recepção, indo direto ao elevador.

- Não gatinho, ela não vai roubar seu dente. Ela vai levar ele, mas vai te deixar um presente.

- Pesente é? Eu quelo pesente, Tachi! - entrei e apertei o botão da cobertura.

- O que você quer que ela te deixe de presente?

- Beijinhos da mamãe! - sorri ao ouvi-lo.

- Beijinho da mamãe? Nada melhor?