• part ten •

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28 de Janeiro. 
Quarta, 17:45 pm. 

Cheguei em casa muito cansada. Deixei minha bolsa em cima do sofá e corri pro banheiro tomar um bom banho. 

Depois de um banho quentinho, vesti meu roupão e me joguei na cama para descansar um pouco. Acabei lembrando que amanhã eu teria prova, mas não me preocupei muito pois eu já havia estudado e também porque eu poderia escutar os podcasts que o próprio professor fez para estudar sua matéria, assim eu poderia revisar todo o assunto enquanto fazia outras coisas. 

Fiquei uns 30 minutos jogada na cama de olhos fechados conversando com Jesus sobre tudo o que estava acontecendo na minha vida, fiz até um flashback do dia de hoje. Logo levantei e fui até a cozinha comer alguma coisa, abri a geladeira e peguei a salada de frutas que havia sobrado ontem. Comi a mesma e depois tomei um café quentinho. 

Olhei no relógio e me surpreendi por já ser 18:50. Fui até meu quarto e peguei uma roupa para sair, mas ao mesmo tempo confortável e quentinha para eu não passar frio. Depois de me vestir, peguei as chaves e fui até a porta onde estava minha bota. Coloquei a mesma e sai de casa. 

Dei alguns passos até a porta de Finn. Quando eu me aproximei para dar a primeira batida na porta, Finn abriu a mesma. 

- Eu ouvi você fechando a sua porta. - Falou percebendo que eu estava com uma expressão de interrogação no rosto do por quê de ele ter aberto a porta antes de eu bater. 

- Ah tá. - Dei uma risada sem graça. - Está pronto? 

- Você não acha que está muito frio lá fora pra sair essas horas?

- Para de inventar desculpas, essa semana deu sol e nem tem mais neve lá fora.

- Tá bom, tá bom. Só deixa eu pegar meu casaco. - Finn falou e sumiu dentro de seu apartamento. Logo voltando já vestindo uma jaqueta preta com um moletom por baixo.

Descemos as escadas até chegarmos no térreo.

- Ok, onde vamos?

- Que tal o parque que abriu aqui perto?

- Sério isso?

- Vamos, por favor! 

- Ok, mas já tô avisando que não tenho dinheiro. 

- Sem problemas, eu pago. 

Finn e eu andamos até o parque que não era muito longe do nosso prédio. Chegando lá, eu fiquei encantada com o tanto de brinquedos que tinha e o quanto todas aquelas luzes ficavam lindas à noite. Entramos no parque e eu paguei nossas entradas. 

- Vamos na roda gigante! - Falei apontando pra mesma. 

- O que? Roda gigante? Nem pensar. 

- Qual é, vamos! - Tentei puxar Finn pelo braço mas ele permaneceu imóvel.

- De jeito nenhum. 

- Tem medo de altura, é?

- O que? Claro que não!

- Então vamos. 

- Não vamos, não.

- Vamos sim. - Puxei ele novamente, agora com mais força e dessa vez Finn cedeu. Fui puxando seu braço até o brinquedo, para prevenir que ele não iria fugir.

Depois de alguns minutos na fila, logo era nossa vez de entrar em uma das cabines. Entramos e o brinquedo começou a funcionar. Quando chegamos lá em cima, Finn estava de olhos fechados, já eu estava maravilhada com a vista da cidade.

I still need youOnde histórias criam vida. Descubra agora