• part thirty three •

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23 de Dezembro.
Quinta, 04:05 am.
Veneza, Itália.

Chegamos no aeroporto de Veneza de madrugada depois de 11 horas de viagem, sem contar as 3 horas de parada em Warsaw na Polônia. Finn e eu estávamos acabados por causa da viagem cansativa, conseguimos dormir um pouco, mas nada além de algumas horinhas.

Decidimos dormir um pouco no hotel antes de irmos para a casa dos pais de Finn. Pegamos um táxi e fomos até o mesmo. Chegando no hotel, fizemos o registro de entrada e fomos para nossos quartos, que graças a Deus era um do lado do outro. Entrei no meu quarto e me joguei na cama, mas logo tive que levantar, pois tinha que trocar de roupa para não dormir com a que eu viajei. Decidi tomar um banho logo de uma vez.

Depois de estar confortável, me deitei na cama e dormi poucos minutos depois de agradecer a Jesus pela viagem. Nem lembro se consegui finalizar a oração, do tanto de sono que eu estava.

[...]

Acordei às 10:00 da manhã, que era o horário que Finn e eu combinamos de acordar para nos encontrar às 10:15, ou seja, tenho 15 minutos para me arrumar.

Levantei da cama e fui ao banheiro para fazer minhas higienes. Troquei de roupa e arrumei tudo na minha mala. Saí do quarto às 10:16 e Finn já estava me esperando do lado de fora.

- Bom dia, margarida. - Finn falou.

- Margarida?

- Sim, algum problema?

- Não, nenhum problema, girassol. - Nós dois rimos.

- Vamos? - Ele parecia nervoso.

- Vamos… - Arqueei a sobrancelha. - Você está bem?

- Sim… é que eu não sei como vai ser, não sei se vou conseguir fazer isso.

- Vai sim, vai dar tudo certo, confia, Jesus vai te ajudar. E eu vou estar lá com você.

- Obrigado por ter vindo comigo. - Ele falou com as mãos no bolso da calça.

- É isso que amigos fazem, não é mesmo? - Finn sorriu e eu encaixei meu braço entre o dele. E assim nós saímos do hotel.

[...]

Depois de quase ficarmos perdidos em Veneza pois Finn tinha dito que era melhor irmos de ônibus para aproveitar melhor a cidade, no fim tivemos que pedir um táxi, para finalmente chegarmos na casa dos pais de Finn.

Ficamos parados na frente da casa, como se estivéssemos esperando o momento certo de entrar. Eu sentia que Finn estava nervoso, por tanto tempo, ele jamais imaginou que estaria fazendo isso. Mas finalmente, e graças a Deus, ele conseguiu se perdoar e perdoar seus pais, o que faltava era dizer isso para eles, e era o que viemos fazer aqui.

Finn tomou a iniciativa e andou alguns passos até tocar a campainha da casa. A mesma era de um estilo bem italiano, toda decorada de laranja e verde por fora, uma coisa bem tradicional. Logo ouvimos passos do lado de dentro e a porta foi aberta, revelando uma mulher mais velha de cabelos escuros do outro lado, então essa deve ser a Sra. Lewis, mãe de Finn.

- Filho? - Ela estava surpresa.

- Mãe. - Finn falou sem graça.

- Oh, meu Deus, que surpresa maravilhosa!

- Otávio, vem aqui, Finn está na porta! - Logo um senhor de cabelos e olhos um pouco mais claros apareceu com um sorriso no rosto.

- Finn, é você mesmo?

- Sim, sou eu… E-e essa aqui é Lunna, minha amiga.

- Olá, Srs. Lewis. - Sorri para eles.

- Que bom que estão aqui. Entrem, por favor. - A senhora deu espaço para passarmos. Nós sentamos em um dos sofás e os donos da casa sentaram no sofá à frente.

I still need youOnde histórias criam vida. Descubra agora