Em 2016, Harry Styles está preparado para se estabelecer como artista solo e mais uma vez conquistar a indústria da música. À beira da reinvenção, ele encontra sua liberdade recém-descoberta ameaçada por segredos que carregava consigo da banda, e um...
(ISENÇÃO DE RESPONSABILIDADE:Esta é uma obra de ficção. Nomes, personagens, empresas, lugares, eventos, locais e incidentes são produtos da imaginação do autor ou usados de forma fictícia. É importante lembrar que tudo isso é totalmente fabricado, embelezado, e exagerado para fins de entretenimento.)
"Esta coisa sobre mim... uiva como uma besta. Você floresce, você festeja."
Harry Styles | Woman
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14 de fevereiro de 2016
"Você está bem?" Jeff [Manager] perguntou, observando enquanto eu descia do banco de trás. Segurei a porta por um minuto, vacilando, tamborilando com a ponta dos dedos; mas, eventualmente, deixei-os deslizar. A porta do carro estava mais pesada do que eu estava acostumado, então ela bateu, ecoando no pátio e fazendo algo correr das cercas vivas.
"Você está bem?" Ele repetiu. Depois desta noite, eu não estava bem, mas precisava ficar sozinho.
"Sim, cara... tudo bem..." Na verdade, não, quase resmunguei. Mas engoli as palavras parecidas com bile, limpando o nó na garganta com um sorriso torto.
"Devemos subir um pouco?" Glenne (sua namorada) perguntou, a mão já na maçaneta; sua pulseira tennis (tennis bracelet) brilhando nos diodos emissores de luz azul que banhavam o chão do carro. "Quer ficar com a gente antes de dormir?"
"Não precisa. Vou ficar bem." Eu sorri. "Eu juro que estou bem." Ela parecia cética. "Vejo você na terça?"
"Não, amanhã." Jeff ergueu uma sobrancelha. "Ao meio-dia, amigo. E durma um pouco, tá bom?"
"Prometo." Eu disse lentamente, mandando beijos e observando eles se afastarem.
O Escalade recuou na inclinação da minha garagem e desapareceu. O motorista, mais cedo, tinha praguejado antes de me pegar, percebendo como a subida era íngreme apenas um pouco antes de passar por ela. Quase ri ao lembrar o quanto ele se desculpou, pensando que havia perdido a gorjeta e merecido uma crítica contundente. Mas eu xingava da mesma forma sempre que caminhava por ali de manhã.
No meu caminho para a porta dos fundos, eu balancei minha cabeça para a pilha de pacotes de relações públicas se acumulando no terraço. Tinha crescido constantemente desde o momento em que processei uma mudança oficial de endereço no correio na semana passada, e não dava sinais de parar. Mais de uma dúzia de marcas me encontraram, implacáveis em sua busca pelo meu 'endosso' - seja lá o que isso significasse. Principalmente a Apple. Eles me enviaram coisas quase todos os meses; protótipos e edições limitadas e outras merdas estúpidas que eu não conseguia nomear para salvar minha vida. Nada disso foi registrado mais, uma vez que fui inundado regularmente de cada Fortune 500 que dominava a costa oeste.
Um dia, no ano passado, Jeff me sentou e explicou que meu engajamento na mídia social era de nível superior, então, como resultado, tornou-se uma mercadoria rara. Ele continuou dizendo que meu Twitter era de particular interesse: em uma época em que a maioria das pessoas (ou seja, fãs) abandonou o barco e foi para o IG ou Facebook, meus números eram simplesmente sensacionais. Para mim, isso não foi impressionante. Tornou-se uma ansiedade adicional, me lembrando que o mundo inteiro estava rastreando cada movimento meu. E foi igualmente perturbador pesquisar meu nome no Twitter a qualquer momento e ver que milhares estavam discutindo sobre mim 24 horas por dia.
