Capítulo 45 - Verão de 2012

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(ISENÇÃO DE RESPONSABILIDADE: Esta é uma obra de ficção. Nomes, personagens, negócios, lugares, eventos, locais e incidentes são produtos da imaginação do autor ou usados de forma fictícia. É importante lembrar que tudo isso é totalmente fabricado, embelezado e exagerado para fins de entretenimento.)

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Fujamos agora

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Fujamos agora. Como devemos fazer.
Levo você para os fundos. Eu tomaria um tiro por você.

Nós ficamos embriagados o verão inteiro.

Drunk | Zayn

Estávamos obcecados por tatuagens e um pelo outro. Por meses, éramos os únicos na banda a consegui-los, e parecia que não conseguíamos o suficiente, porque estávamos sempre nos superando. Eu confiei nele desde o início para me tatuar algumas vezes, e finalmente tive a chance de retribuir o favor na Suécia com a arma que comprei para ele de aniversário (que levamos para todos os lugares, caso a inspiração batesse). Sua nova tatuagem (obra minha) dizia Friday (Sexta-feira), uma piada interna ridícula porque ele estava sempre cantando "Friday" de Rebecca Black.

Um dia, sozinho e entediado em um quarto de hotel em Nova York, peguei a arma e ele me deixou tatuá-lo novamente com o que eu quisesse. Escolhi seu tornozelo, pois era fácil de encobrir caso ele odiasse, e escolhi um minúsculo símbolo de cruz que até hoje não consegui entender o motivo da escolha. Ele então me deu uma correspondente no mesmo tornozelo, e se tornou nossa segunda tatuagem idêntica (além dos corações negros). Eventualmente, Liam e Louis começaram a fazer tatuagens também, começando com os sem sentido parafusos no tornozelo que Z fez para eles, mas no meu coração, tatuagens sempre seriam sagradas para ele e para mim, apenas. Elas eram nossas; histórias gravadas permanentemente em nossa carne porque não tínhamos permissão para contá-las ainda.

'Ei, Blue... e aqui tem uma música para você... tinta em um alfinete... embaixo da pele... um espaço vazio para preencher.' As palavras e melodias inimitáveis de Joni nunca foram tão comoventes antes. Eu tinha ouvido a música centenas de vezes e nunca senti o impacto de cada palavra solitária que ela sussurrava até agora. Ele e eu? Não éramos apenas tatuagens, éramos música. Éramos letras; atemporal e indecifrável. Tinta, agulhas, canetas. Palavras riscadas em guardanapos ou diretamente em nossa pele.

Borracha e estrada — dias intermináveis de viagem. Ônibus de turismo, camisetas, cabines de som e microfones estáticos. Estávamos fazendo amor em quartos sem mobília, em segredo Dominical e em anotações rabiscadas em folhas soltas que ficavam amassadas após a leitura. Em cinquenta anos, ele seria tudo o que definiria minha juventude fora da banda, com sua arrogância lânguida, cigarros e seu Gucci by Gucci. Com seus olhares sonolentos, topete colorido e porte indolente. Nesse sentido, ele governaria minha idade adulta, categorizando meus dias por A.Z. ou D.Z. Não havia antes ou depois sem ele. E quando eu considerasse a ideia de amor nos anos que viriam, ele emergiria da névoa da memória que partiu, agindo como uma linha de base para a qual eu compararia todos os meus outros relacionamentos.

Essa Coisa Sobre Mim • Zarry (Tradução)Onde histórias criam vida. Descubra agora