(ISENÇÃO DE RESPONSABILIDADE: Esta é uma obra de ficção. Nomes, personagens, negócios, lugares, eventos, locais e incidentes são produtos da imaginação do autor ou usados de forma fictícia. É importante lembrar que tudo isso é totalmente fabricado, embelezado e exagerado para fins de entretenimento.)
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Eu estou vendo a dor, eu estou vendo o prazer...
Pillowtalk | Zayn
Em nossa última noite em Vegas, Z veio até mim, onde eu estava sentado cochilando na cabeceira da cama, assistindo a um filme ruim do Hallmark. Ele montou no meu colo em nada além de sua cueca e minha velha camiseta do Grateful Dead que eu tinha usado mais cedo naquele dia. Agora cheirava a uma mistura de ambas as nossas colônias.
"Hazza..." ele sussurrou, acariciando minhas bochechas até que eu abri os olhos. "Tudo bem?"
"Só cochilando", murmurei.
"Você está cansado, babe?" ele riu, abrindo uma das minhas pálpebras. "Você vai sonhar comigo, então?"
"Quando eu não sonho?" Ele beijou minha boca entreaberta, com selinhos novamente e novamente.
"Haz..." ele hesitou, parecendo não ter boas intenções. Eu esfreguei meus olhos.
"Você está tramando... eu posso sentir isso."
"Não, babe..." Agora ele juntou nossas testas com um suspiro. "Hey... eu estava pensando..."
"Sim...?"
"Eu realmente sinto a sua falta, muito..." Agora ele estava me inalando como uma droga.
"Estou bem aqui..." Apesar de estar meio acordado, percebi em seu tom uma hesitação; como se ele estivesse enrolando. Havia algo que ele queria perguntar, mas estava com muito medo de soltar. Eu tinha uma ideia do que poderia ser, mas não queria ser muito presunçoso ao dizer isso antes dele.
"Hm, baby?"
"Não me faça dizer isso", ele respirou, escondendo o rosto na curva do meu ombro.
"Diga", falei perto de seu ouvido, como se estivéssemos no palco. "Diga-me o que você quer..." Ele derreteu, afastando-se para me olhar timidamente nos olhos.
"Babe, eu estou fodido,"
"Eu também."
"Eu acho que às vezes... talvez eu necessite disso. Não... sim... eu sei que necessito."
Ele nem mesmo precisava dizer isso. Eu já tinha experimentado o mesmo tipo de ânsia nervosa nos últimos meses, desde aquele domingo predestinado em minha nova casa um ano atrás. Muita coisa mudou desde então, mas ele e eu continuamos os mesmos. Firme em nossa devoção. Estaríamos no mesmo nível de obsessão daqui a 10 anos, garantido. Esse tipo de amor não acabava. Exceto, agora eu estava dando isso a ele. Eu era seu provedor.
Fechando meus olhos e ouvindo sua respiração irregular, eu estava começando a me sentir como um traficante decadente que deveria ter se deleitado com o fato de que alguém como ele estava em minha clemência. Eu tinha o que ele queria (necessitava) e ele faria qualquer coisa para obtê-lo. Era uma posição poderosa para se ocupar. Deveria ter me excitado ter um poder assim sobre ele, mas por outro lado, vê-lo nessa condição fez meu coração se partir. Como se eu fosse a única razão pela qual ele estava viciado; desejando uma boa sensação e uma excitação passageira como um drogado jogado nas ruas. Eu tinha roubado sua preciosa normalidade.
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Essa Coisa Sobre Mim • Zarry (Tradução)
RomanceEm 2016, Harry Styles está preparado para se estabelecer como artista solo e mais uma vez conquistar a indústria da música. À beira da reinvenção, ele encontra sua liberdade recém-descoberta ameaçada por segredos que carregava consigo da banda, e um...