Capítulo 48 - Haylor 2

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(ISENÇÃO DE RESPONSABILIDADE: Esta é uma obra de ficção. Nomes, personagens, negócios, lugares, eventos, locais e incidentes são produtos da imaginação do autor ou usados de forma fictícia. É importante lembrar que tudo isso é totalmente fabricado, embelezado e exagerado para fins de entretenimento.)

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E eu estou com aqueles lábios vermelhos, o clássico que você adora.
E você tem aquele cabelo comprido penteado para trás, camisa branca.

Style | Taylor

Os mesmos lábios vermelhos, os mesmos olhos azuis.
A mesma camisa branca, algumas tatuagens a mais.
Mas não é você e não sou eu.

Somos apenas dois fantasmas no lugar de você e eu.

Two Ghosts | Harry

Janeiro de 2013

No início do ano, em nossa viagem de ano novo às Ilhas Virgens, algo deu em Taylor e ela me questionou sobre meus sentimentos por ela. Lá no meio de tudo, ela me sentou no nosso hotel e descarregou. Era para ser uma escapadela romântica depois de nos separarmos durante as férias, mas em algum momento, tornou-se tenso e melodramático.

Sem saber como responder sem exacerbar a situação ou fazê-la acreditar que eu não estava sentindo nada, decidi que não tinha escolha a não ser confessar tudo. Eu não conseguia mais mentir para ela, já que aparentemente eu tinha parecido preocupado e entediado ultimamente. Ela achava que minhas mensagens eram superficiais. Ela achava que meus beijos eram sem alma e secos. Ela achava que quando eu olhava em seus olhos, os meus estavam vazios.

Mesmo agora, não havia como olhar em seus olhos e dizer o contrário. Ela sentiu algo - alguma coisa que eu era incapaz de esconder tão bem quanto pensava, mas isto se provou ser minha única maneira de sair de uma provação que havia se degenerado desde nossa viagem de esqui para Utah. Lá, ela e eu acabamos no hospital, meu queixo absorvendo o peso dos danos da queda da moto de neve. Eu não voava pelo ar assim desde que era criança, e cair de cara no chão me deu uma cicatriz que provavelmente ficaria lá para o resto da minha vida.

 Eu não voava pelo ar assim desde que era criança, e cair de cara no chão me deu uma cicatriz que provavelmente ficaria lá para o resto da minha vida

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Toda a experiência foi chocante, parecendo colocar algum sentido em mim sobre como eu me sentia sempre que estava perto dela. Vazio. E convencê-la de que eu queria estar com ela somente pelas aparências não valia a pena quebrar minha cara. A queda foi a única vez que senti adrenalina de verdade desde a primeira vez que ela e eu dormimos juntos. Depois disso, as coisas ficaram monótonas (pura e simples). Eu não conseguia reunir nem mesmo um indício de empolgação sobre a coisa que ela estava tentando nos transformar. Tudo que eu conseguia pensar ou sentir era o quanto eu sentia falta de Z. Eu não o via há algumas semanas desde o início das nossas férias.

Essa Coisa Sobre Mim • Zarry (Tradução)Onde histórias criam vida. Descubra agora