Você já ouviu falar em exposição? Não estou falando de exposição de gado, ou cães e gatos... Mas sim de um conceito dentro da escrita criativa. Vamos ver uma definição:
A exposição é um conjunto de cenas numa história que tem como objetivo introduzir os personagens, o mundo, o tom da narrativa, etc aos seus leitores. É uma parte relativamente curta na história na qual não acontecem grandes mudanças/eventos.
É um termo que funciona dentro do contexto de narrativa, mas também se aplica à musica, feiras e no contexto acadêmico onde tem o significado de expor de modo compreensível a argumentação que vai sustentar uma ideia ou teoria.
Um sinônimo muito usado na literatura é introdução.
A exposição se situa no início da estrutura narrativa. Depois dela temos o incidente incitante (estabelecimento de um conflito), ações e complicações progressivas (desenvolvimento), crise, clímax e desfecho.
Quão longa deve ser a exposição?
Considerando que o coração das histórias são o estabelecimento de um conflito e desdobramento até sua resolução, e que a exposição não deve exibir muitas mudanças, temos que ela deve ser bem curta.
A maior parte das exposições são compostas de duas ou três cenas, e em alguns casos, nem meia cena. No livro, O Hobbit, há apenas algumas páginas de exposição antes que Galdalf convide Bilbo para a aventura. Nesse caso, conhecemos o condado, um pouco do tom da história, mas tudo isso vai mudar drasticamente assim que Bilbo sair de lá.
E assim, terminamos a nossa exposição sobre exposições. No próximo capítulo, voltaremos a este tema.
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