Selene Black - Harry Potter

Capítulo 30

Foto da mídia é o vestido da Lene.

Boa leitura!
_____________________________________________

Alguns dias depois a menina fingiu dormir e esperou que tudo se acalmasse na comunal para poder escapar, depois de sair silenciosamente do dormitório e ver que a comunal estava livre correu para fora das masmorras para o primeiro andar, onde ia encontrar com Harry. Esperou por pouco tempo até que o menino aparecesse do nada, literalmente, mas tudo por causa da capa da invisibilidade, ela entrou embaixo dela junto com ele para começar a caminhar até a Grifinória.

- Onde você estava? - sussurrou para ele.

- Hagrid, na floresta ele me mostrou nossa primeira tarefa - diz simples.

- E o que é?

- Dragões, um para cada um - explicou. - Não conheço as espécies, mas tem um que ficava bem afastado e se camuflada na escuridão e um outro era aterrorizante, espero não pegar nenhum deles.

- Se for o Sombra da Morte, o da escuridão, ele é um dos mais perigosos, se não for o mais de todos - suspira. - Se realmente for ele, implore a Merlin que ele não seja o seu dragão.

A conversa parou ali para que pudessem andar mais rápido e desviar dos professores e inspetor, o menino quase sempre tomava caminhos mais longos, porém a Sayre sempre achava uma passagem mais rápida, sabia disso de tanto andar com os gêmeos para fazer pegadinhas e pelas dicas extras do George.

Entraram na comunal depois do Potter dizer a senha, ele se jogou no sofá e ela fez o mesmo ao lado dele, observou também os bottons que tinham ali, Malfoy tinha tirado o nome dela e deixado só o do Potter, mas aqueles estavam alterados e diziam "POTTER REALMENTE FEDE!", ela riu baixo atraindo o olhar do outro.

- Estavam tentando arrumar, mas só pioraram - suspirou.

- Ou você realmente fede e eles estão dizendo a verdade - o menino riu.

- Você sabe que eu sou cheiroso - sorriu brincalhão.

- Sei? - questiona. - Acho que não sei, então tenho que concordar com todos esses bottons, já que eles são muitos e você só um.

Ele olhou para ela se perguntando o que passava na cabeça dela.

- Você me cheirou aquele dia - riu.

- Eu não - riu também. - Talvez você tenha tomado banho naquele dia - observa ele. - Seu cabelo é estupidamente bagunçado, não arruma ele não?

- Não adianta, dizem que o do meu pai era assim.

- Deixa eu pentear ele um dia? - falou animadamente.

- Tá bom - riu da animação dela.

- Eu já sei, vou fazer um dia de beleza e arrumo seu cabelo - sorriu fantasiando sobre o dia.

- Incrível!

Os dois se assustaram quando um rosto surgiu nas chamas da lareira, sorriram quando perceberam que era o motivo de estarem ali, Sirius Black.

- Como anda, pulguento?

Ele tinha a aparência diferente da que os dois se lembravam. Da última vez, o rosto dele era magérrimo e fundo, emoldurado por uma juba de cabelos compridos, embaraçados e negros, porém seus cabelos estavam curtos e limpos, o rosto mais cheio e ele parecia mais saudável, lembrava um pouco da parecia que tinha na foto que ela recebeu da mãe no álbum, era de quando os dois ainda estavam juntos, antes da guerra.

- Eu não sou importante, como estão? - perguntou o pai dela sério.

- Primeiramente, você importa sim, seu idiota - falou séria. - E em segundo lugar eu estou bem, na medida do possível.