Capítulo 11

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Oiê lovers! Capítulozinho pra vocês, capitulozinho entre aspas já que esse capítulo tem quase 2000 palavras, me impolguei um pouco.

Tenham uma boa leitura. Vota e comenta



S/N pov

Se eu estava brava com tudo isso? Não, magina! Ser colocada pra fora aos empurrões por um senhorzinho de idade foi a última coisa que pensei que aconteceria, eu cogitei várias hipóteses, várias mesmo, como: ser taxada de louca, de maconhada, se quer conseguir entrar na residência do Jauregui mais velho. Mas isso? Não, não passou pela minha cabeça.

Eu estava estressada, bem brava, e isso não acontece com muita frequência, pelo menos desde que Lauren entrou em minha vida.

O que não saia da minha cabeça era porque ficou tão bravo quando falei o nome do filho dele? O que aconteceu para ele ter tanta raiva do filho? Fui lá pra obter resposta e só tive mais perguntas adicionadas a minha lista, que já está bem extensa.

A loira que não me recordo o nome disse algo sobre esquizofrenia. Ele realmente tem ou foi só uma fala pela raiva dela? Minha cabeça vai explodir com tantas duvidas. Gordon não vai me receber de novo isso é óbvio, o único parente que eu sei o paradeiro não esta em suas faculdades mentais, mas ele teve uma reação com o nome da Lo, o que me da um pouco de esperança de que ele ainda tenha um mínimo de lucidez.

Sons de buzina estridentes atrás de mim me acordam, o trânsito infernal de New York tinha andado uns metros e os carros logo atrás de mim queria passar, os motoristas tão ou talvez mais estressados do que eu estava.
Mais buzinas.
Lembrei porque preferia usar o metro a ter um carro.

Frustrada, com a roupa suja e com um pequeno arranhão no antebraço causado pela queda no caminho de pedras do jardim do Jauregui. Tem como meu dia ficar melhor?  Eu acho que não!

******************************

3 malditas horas, eu passei 3 horas dentro da merda do carro aguentando as buzinas no meu ouvido. 3 horas que eu poderia ter aproveitado muito mais se estivesse com minha garota fazendo coisas bem mais interessantes, como por exemplo assistir "Hora de Aventura" nosso desenho favorito ou comendo alguma coisa.

Sai do meu carro assim que o coloquei na minha vaga do estacionamento do prédio, fiz uma leve pressão nas têmporas para aliviar a dor chatinha que estava tendo. Andei devagar até o elevador e esperei descer, um tempo depois do meu lado surge minha vizinha do andar de baixo, Diana, uma mulher de meia idade solteira que vivia com sua filha Brenda, que tinha lá seus 14 a 15 anos. Ela era sempre muito simpática, nós tínhamos uma ótima convivência.

- S/N querida! A quanto tempo hein? - Sorri gentil. Eu devolvi o sorriso e o cumprimento estava estressada mas não iria descontar em ninguém, mas também não conversei com ela como sempre fazia.

O elevador finalmente chegou, entrei e apoiei meu corpo na parede metálica do elevador, deixei Diana escolher seu andar primeiro, depois escolhi o meu.

Narrador pov

Lauren estava bebendo água na cozinha quando escutou a porta da frente bater com força. S/N havia chegado e não parecia lá com um humor muito bom, ela não costumava bater a porta daquela forma nunca.

Bebeu o resto da água e deixou o copo na pia, indo até a sala. Lá encontrou S/N sentada no sofá, com os cotovelos apoiados nos joelhos e seus dedos massageavam suas têmporas em busca de algum alívio. Seus olhos estavam fechados e ela parecia a ponto de explodir como uma bomba. Lauren engoliu em seco, lembrava muito seu pai quando chegava do trabalho bravo. Deu a volta no sofá, ficando atrás de S/N, que nem mesmo reparou naquilo, estava muito concentrada em sua dor.

The Little Cat - Lauren/youOnde histórias criam vida. Descubra agora