CAPITULO DEZ: Harry Potter

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Eu tenho cicatrizes, mesmo que nem sempre elas possam ser vistas
E a dor fica difícil, mas agora você está aqui e eu não sinto nada
Preste atenção, eu espero que você escute, porque eu abaixei minha guarda
Agora eu estou completamente indefeso
— If i could fly: One Direction

— De todas as coisas que poderia imaginar sobre você, Harry Potter, ladrão de geladeiras não era uma delas. — Dou um pulo para trás quando ouço a voz de Draco, a porta geladeira bate rápido, busco ele pela escuridão da sala, a luz vinda da geladeira ilumina o caminho até ele. — Parece que eu sempre acabo assustando você.

— Isso tem muito a ver com a sua mania de não avisar quando chega em um lugar.

— Passos silenciosos. — Ele está com as duas mãos nos bolsos da bermuda, o cabelo louro bagunçado e a blusa deve estar perdida em algum lugar, desejo que ele estivesse com ela, è um ato de concentração não reparar em seu corpo. — Com fome?

— Sede.

Draco se aproxima, seu corpo mais próximo do meu do que o aceitável, ele estica o braço pegando um copo do lado da geladeira.

— Se você colocar ele aqui. — Ele diz, encaixando o copo em um pequeno espaço na porta da geladeira. — A água sai como desejar. — Sigo sua mão até o pequeno bebedouro. — Gelada, morna ou natural?

— Gelada. — Ouço um pequeno barulho quando ele aperta o botão, Draco estende o copo para mim quando o bebedouro acaba. — Obrigado. — Agradeço, tomando um gole.

— Não precisa ficar envergonhado perto da gente, de mim, achei que tínhamos mudado isso com a nossa conversa no carro.

— Não estou envergonhado. —  Ele me olha incrédulo, repousando contra a ilha da cozinha, os braços cruzados em frente ao peito e um sorriso desacreditado no rosto. — Talvez um pouco.

— Sou seu namorado, não pode ter vergonha de mim.

— Será que dá para parar de me chamar assim?

— Você que pediu para eu te namorar. — E ai está a minha vontade de bater nele, por um segundo, achei que tinha sumido. — Quase implorou.

— Meus deuses como você consegue ser insuportável.

— Outch. — Draco coloca a mão sobre o peito, soando ofendido. — Assim você me magoa, amorzinho.

— Você é insuportável, sabe disso, não è?

— Você deixa bem claro, mas sabe, tem quem goste.

— Tem? — Pergunto.

Não sei ao certo o por que, talvez curiosidade, Draco sabe sobre minha vida amorosa e eu não sei nada sobre a dele, será que ele tem alguém?

Improvável ou não concordaria com minha ideia.

— Mais do que imagina, Harry. — Reviro os olhos quando ele diz.

— Faz sentido. — Vejo um questionamento surgindo em seus olhos. — Ter gente que goste de você.

— Me esclareça o por que.

— Você sabe o por que.

—  Sei. —  O sorriso dele aumenta, minhas bochechas ficam quentes, ele tem um lindo sorriso, parece que o lugar se ilumina, quando ele sorri, não sei explicar como, nunca sei explicar nada quando o assunto é Draco Malfoy. —  Mas gostaria de ouvir você dizer.

— Você è cantor de uma banda bem famosa pelo campus, Draco, o irresistível demônio de olhos azuis, existem pessoas caindo de joelhos por você.

LOVER • DrarryOnde histórias criam vida. Descubra agora