CAPITULO DEZESSEIS: Harry Potter.

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Eu fui a tantos lugares
Procurando por você nos rostos de outros
Eu pude sentir
Eu estou perdendo meu tempo, porque sempre foi você, sempre você
Procurando outras emoções, mas sempre foi você, sempre você.

— Always you: Louis Tomlinson

Eu gosto de beijar Draco, gosto muito.

Sentir sua boca contra minha, o choque das nossas línguas, sua mão pelo meu corpo, apertando minha cintura, fixando meu corpo contra a bancada, erguendo minhas pernas, para que eu fique confortável quando circulo elas ao redor do seu corpo, gosto da sensação que causa no meu coração quando ele faz carinho em minha bochecha entre os beijos, ou suspira quando eu falo seu nome.

Posso ficar aqui para sempre, em seus braços, não sei se posso enjoar, como alguém poderia enjoar desse frio na barriga? Na eletricidade que passa pelo meu corpo quando ele me toca? Como enjoar quando parece que eu estava vivendo em modo automático e um simples beijo de Draco ligou tudo que eu precisava.

— Você precisa de um banho. — Ele diz entre os beijos, aperto mais minhas pernas, prendendo ele no lugar. — Urgentemente.

— Está dizendo que estou fedendo? — Afasto um pouco nossos corpos, cruzando meus braços em frente ao peito, Draco apoia as mãos cada uma a um lado do meu corpo. —Isso foi muito rude, demônio de olhos azuis.

— Você esta fedendo e eu estou sendo rude? — Dou um tapa, leve, contra seu ombro, sinto meu corpo responder quando o sorriso dele aumenta por causa da minha reação. — Estou brincando, Harry Potter, precisava ser tão agreste assim?

— Precisava. — Digo, com uma falsa raiva. — Você disse que eu estou fedendo.

— Só concordei com você, anjo. — Ele da um pequeno beijo na ponta do meu nariz, o sorriso aparece antes que eu perceba. — Mas precisa tirar essa roupa, vai pegar uma gripe.

— Eu sei. — Passo minhas mãos pela sua barriga, ele arrepia, mordo meu lábio inferior quando Draco suspira, apoiando o queixo na minha cabeça. — Gosto disso. — Deixo um beijo em sua clavícula. — Acho que ficar assim com você pode se tornar um vicio. — Dou outro beijo, dessa vez mais para cima, Draco ergue a cabeça, fechando os olhos. — Não que eu esteja reclamando.

— Tenho certeza que não está. — O sorrisinho demoníaco aparece ao lado dos lábios, meu corpo se aquece quando ele aperta minha coxa. — Mas vai reclamar se ficar gripado. — Draco se afasta, e eu quase tombo para frente pelo movimento repentino. — Principalmente por que eu não vou te beijar com você cheio de catarro.

— Um verdadeiro cavaleiro. — Digo, descendo da bancada, seguindo ele pela casa, até as escadas. — Um príncipe encantado.

— Na verdade. — Draco olha por cima do ombros, está alguns degraus a minha frente. — Segundo você eu sou um demônio, então não tenho nenhum padrão muito alto hollywoodiano para seguir.

— Discordo, Tom Ellis como o diabo é um padrão e tanto.

— Achei que já tínhamos concordado que me assemelho muito a ele. — Reviro os olhos pelo seu comentário. — Sabe, nós dois somos incríveis, tocamos piano, ótimos gostos musicais. — Draco me puxa contra a parede quando chego no segundo andar, seu corpo pressionado contra o meu. — Ganhamos o mocinho no final da historia, enfim, só coisa de cara foda.

— Você ganhou o mocinho? — Pergunto, aproximando meu rosto do seu, o sorriso de lado ainda presente em seu rosto.

— Acho que ganhei. — Ele aproxima a boca da minha orelha, a respiração quente batendo contra minha pele, sua mão fecha em minha cintura, apertando o local. — Ganhei? O mocinho, Harry?

LOVER • DrarryOnde histórias criam vida. Descubra agora