XXIX - O início de um plano

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xoxoxoxo

Quero que todos aqueles Herondales vão tomar no meio do cu deles! É isso que eu quero!

Essa foi a primeira frase que Clary ouviu ao entrar em casa naquela sexta-feira, depois de um dia exaustivo na faculdade. O autor dela era Sebastian, que estava no meio da sala, vermelho, com as veias saltadas, aparentado estar com mais raiva que o normal.

A ruiva poderia dizer que isso era comum de seu irmão, porque provavelmente era, mas a situação parecia mais caótica que o normal. Seu pai encontrava-se de punhos cerrados e com uma cara de poucos amigos, enquanto mantinha-se sentado no sofá grande, enquanto na outra ponta, Luke estava do mesmo modo, sem a pose de calma que sempre emanava dele.

Normalmente, ela era capaz de identificar se a coisa não estava boa somente de olhar para Luke e o pai. Se ambos estivessem calmos, ou somente um deles, o estrago não era grande, mas quando ambos estavam com a expressão fechada ou de raiva, era porque o mundo estava desmoronando ou prestes a cair.

E Clary não precisava de mais um problema para enfrentar, não naquela altura do campeonato.

— O que está acontecendo nessa casa? – perguntou a ninguém especificamente entrando no cômodo bem iluminado.

Se bem que pelo clima estranho emanando daquele lugar, nem mesmo os lustres lindos da mãe e os quadros vivos que ela e Sebastian haviam pintado trariam luz para o cômodo amplo. Assim que se dirigiu até o sofá, sentando-se entre Luke e o pai, perto, mas nem tanto assim, sentiu os dois mais velhos a olharem.

— Aconteceu que aqueles filhos de uma puta dos Herondales barraram todos os nossos carregamentos de contrabando e não conseguimos resgatar nenhum caminhão. A porra de nenhum! Nenhum mesmo! – Sebastian foi quem respondeu sua pergunta, ainda com o tom de voz alto e a expressão de ódio em seu rosto.

Percebeu, pelo canto olho, a mãe entrando na sala, também com uma cara fechada e trazendo uma expressão cansada, demonstrando que já sabia das notícias e não estava nem um pouco feliz com isso. Afinal, quem estaria? Perguntou-se, olhando para um Magnus preocupado e hesitante.

Isso era realmente uma merda sem igual, pois precisavam entrar com aquelas mercadorias no país. Se isso não acontecia, toda a cadeia de produção era prejudicada de um modo assustador! Eram negócios, no fim das contas, e uma coisa errada colocava em risco o império da família, todos naquele cômodo sabiam disso muito bem.

E não era somente pelo dinheiro, pois eles tinham mais recursos para garantir uma vida boa até os bisnetos de Clary. A questão era sobre credibilidade: qual o respeito de uma família que não cumpre seus acordos? Qual a reputação de uma empresa que não cumpre seus compromissos?

Se o contrário acontecesse, o pai se vingaria e daria uma lição em que ferrou com todo o esquema. Mas e quando a situação era o inverso? Bom, isso atraía cada vez mais inimigos – além dos que já tinham – e perdiam credibilidade, bem como clientes, a situação ficava parada, e ninguém gostava de perder dinheiro nessa história.

Inclusive, eles não gostavam de perder dinheiro. E na situação em que se encontravam, estariam perdendo... E muito!

— E o quê vamos fazer? – a ruiva perguntou, quebrando o silêncio que se instaurou após a entrada de Jocelyn.

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