XXXVII - Depois de tudo

77 8 13
                                    


Eles estavam sendo seguidos por vários carros... Até que não estavam mais, o que permitiu com que conseguissem chegar à mansão em tempo hábil e impedir que Maia fosse roubada deles.

Em um primeiro momento, enquanto retiraram a garota de dentro do carro, tanto o pai como os tios não entenderam nada, no entanto, quando Isabelle apresentou Maia como sendo a "filha da puta que atirou em Alec", tudo fez sentido. Assim, eles entenderam que estavam não só com uma possível cúmplice de Jordan, mas também com alguém que trabalhou para os Morgenstern e feriu Alexander.

Um ótimo dia para se celebrar. Não era o que eles queriam, mas havia sido melhor do que nada. Dependendo de quando Maia acordasse, a situação poderia melhorar, ainda mais se eles considerassem que, devido a velocidade e quantidade dos carros que os seguiam, ela poderia ser alguém bem importante para Jordan e sua pequena organização de imbecis.

Assim que passaram pela porta da mansão, Maia foi levada por tia Maryse para uma das celas mais seguras, a fim de ser examinada e depois interrogada, quando acordasse. Ao mesmo tempo em que a Lightwood subia com a garota descordada, Alec começou a descer as escadas, logo reconhecendo a nova prisioneira.

— Essa é...?

— A garota que enfiou uma bala em você? Sim. – Izzy respondeu com um sorriso radiante. – Não se preocupe, vamos devolver o favor antes de matá-la.

— Isabelle... – Robert chamou atenção, mas obteve um revirar de olhos da filha, como era de praxe.

— O que? É a verdade. Ou vão cometer o mesmo erro que da última vez? – perguntou com a voz transbordando acidez – Vamos esperar ela fugir, assim como Jordan fez?

O desagrado na cara de Stephen era grande, ainda mais considerando que o filho e os sobrinhos foram bem sucedidos na missão, provando que ele estava errado e o trio certo. Estava orgulhoso, claramente, pois demonstrava que Jace estava finalmente amadurecendo e mostrando-se apto para assumir seu lugar quando o tempo chegasse, mas mesmo assim odiava estar errado, então seu lado teimoso tremia em desagrado ao vez o sorriso vitorioso dos três "jovens".

Jace estava vibrando por dentro, feliz por ter conseguido pelo menos uma parca vitória. Obviamente que ainda não sabia o que Maia significava para Jordan e nem também tinham analisado os documentos, papéis, computadores e celulares apreendidos, então não tinha o conhecimento se a situação era realmente favorável para eles. No entanto, não consiga deixar de ficar com o ego inflado, ainda mais considerando que eles estavam certos.

Era realmente uma armadilha. Se eles tivessem seguido o plano do pai do loiro, estariam fritos... Porém, eles estavam certos e conseguiram reverter a situação a tempo! E tudo graças aos três "insolentes" que não hesitavam em "estressar qualquer um" com "ideias paralelas e fora de contexto".

O ditado estava certo, ao final... Quem ri por último, ri melhor mesmo!

— Nós vamos analisar a situação com calma, Isabelle. Não sabemos da utilidade dessa garota e nem as informações que tem para fornecer. – Robert comentou, respondendo ao comentário ácido da filha.

— Considerando pela velocidade que tentaram nos interceptar... Essa garota parece ser muito importante. – Jace disse, sentando-se no sofá sem conseguir tirar o sorriso do rosto.

— "Parecer ser", não significa que é, Jonathan. – O pai do loiro ainda estava com aquele olhar que variava entre orgulho e impaciência.

Jace gostaria de dizer que estava receoso com o aquele comportamento do pai, no entanto, estava amando vê-lo daquele modo, em pé, não sabendo se parabenizava o filho ou se ficava puto por estar errado. Tio Robert também estava daquele mesmo modo, sentindo-se feliz pelos três, mas ao mesmo tempo com medo de que isso os tornasse soberbos e donos da razão, ou que esquecem quem realmente dava as ordens naquele lugar.

ImpossibleOnde histórias criam vida. Descubra agora