Seventeen

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Izumi não questionou seu mau humor totalmente explícito, apenas perguntou sobre seus arranhões

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Izumi não questionou seu mau humor totalmente explícito, apenas perguntou sobre seus arranhões. Depois de uma explicação rasa que envolveu muitos palavrões, você disse que ia dar uma volta e voltaria antes do treino de ginástica noturno.

O tempo começava a se fechar, mas você não se preocupou em pegar um guarda chuva. Você fez uma pesquisa rápida, e descobriu que havia um McDonald's a menos de 1km de distância.

Na metade do caminho você se arrependeu de não ter pego um guarda chuva ou pelo menos uma blusa, já que uma chuva fina começou a cair. Não valeria a pena retornar, já que você está próxima do restaurante.

Um carro estacionou ao seu lado, e você rezou para não ser um assalto. Entretanto, depois do motorista abaixar o vidro e você reconhecer o cabelo loiro chamativo, você preferia ter sido assaltada.

– [Nome], entra no carro. - você  revirou os olhos, ignorando Atsumu - Você vai ficar doente, entra logo.

Você sabia que ele estava certo, mas não queria aguentá-lo naquele momento. Mas seu lado racional superou a raiva, e você abriu a porta, sentando no banco da frente.

– Não sabia que davam carros para idiotas dirigirem. - você imaginou que os pais dos Miya haviam comprado um carro novo, já que os gêmeos não tinham um próprio.

– Também me surpreendi com isso - ele se virou para procurar algo no banco de trás, e te ofereceu um moletom da equipe de vôlei, o qual você vestiu silenciosamente - mas o carro não é só meu, Samu também dirige.

– Espera, vocês compraram um carro? - você se surpreendeu.

– Quando começamos a namorar eu te disse que na faculdade iria comprar um carro para podermos fugir a noite, lembra? - você não precisou se esforçar para relembrar, se você fechasse os olhos quase podia ver um Atsumu de 15 anos sorrindo com a ideia.

– É claro que eu lembro. - quando você pensava nos motivos que te levaram a se apaixonar por Atsumu, memórias como essa se sobressaiam a todo o resto.

– Você estava indo no McDonald's? - ele questionando, ligando o carro novamente.

– Sim. - ele assentiu, e ligou o rádio. Transparent Soul, da Willow, tocava e você fez menção a aumentar o volume, mas se lembrou que o carro era de Atsumu, e desistiu. Ele não disse nada sobre, e apenas aumentou o som.

– Samu e eu viemos aqui algumas vezes de madrugada - de carro o trajeto não durou cinco minutos, e você ficou feliz por não precisar mais estar tão fisicamente próxima do loiro - é bem vazio a noite, você devia vir conosco na próxima.

– Atsumu, por favor, pare de agir como se estivesse tudo bem entre nós. - você saiu do automóvel, e logo Atsumu estava atrás de você.

– Droga, não seja não difícil. - ele revirou os olhos e você bufou - vai comer o que? Eu pago.

– Não preciso que você pague, não somos um casal. - você tateou os bolsos em busca de sua carteira, mas voltou sem nada.

– Parece que vai ter que aceitar, agora escolhe logo. - Atsumu sorriu e você decidiu aproveitar a oportunidade, escolhendo seu lanche favorito.

Você apontou para o que queria, e Atsumu fez os pedidos. Vocês se sentaram em uma mesa próxima a janela, e enquanto o loiro te encarava você observava a chuva cair.

– Você sempre gostou de ver a chuva. - você saiu do foco da janela para observa-lo.

– Para de tentar puxar conversa aleatória. - você reclamou e Atsumu apenas riu.

– Tudo bem, então vou direto ao ponto. - antes que ele pudesse falar, o número do pedido apareceu no painel. Você se levantou para buscar a bandeja.

– Você pagou meu lanche, acho que posso te ouvir. - você disse, roubando uma batata de Atsumu.

– Só acho que você devia saber que não fiz nada com a Mako hoje. - você deu os ombros.

– Não é da minha conta.

– Droga, [Nome]. É sim da sua conta - Atsumu correu os dedos em seu cabelo, claramente irritado - eu fui vê-la pra dizer pra ela ficar longe de você, e de mim.

– Não sei quais motivos você teria para fazer isso, Atsumu, - você deu uma mordida em seu lanche - como a Mako disse, ela ainda será sua primeira opção no final das contas.

– Não, [Nome]. Ela nunca foi a minha primeira opção, sempre foi você. Desde que tínhamos 15 anos, até agora, ainda é você. - você ia começar a falar, mas ele interrompeu - Espera, me escuta primeiro. Eu sei que cometi muitos erros, mas não importa o quanto eu queira, Mako nunca vai poder te substituir, por que você é tudo que eu preciso. Não espero que você me perdoe, ou que tudo volte a ser como era, mas não posso deixar você acreditar em qualquer coisa que ela tenha dito.

– É difícil acreditar em qualquer coisa que você me diz, Atsumu. Eu não consigo parar de imaginar você e ela, seus lábios nela, suas mãos nela - do mesmo jeito que você as colocou em mim. Tudo que você me diz me faz questionar se você está mentindo pra mim novamente.

– Eu quero consertar as coisas, eu faria qualquer coisa para mudar minhas atitudes no ensino médio. - Atsumu encarou a mesa.

– Mas você não pode, por mais que você queira. - você mordeu o lábio inferior - As vezes sinto falta do que éramos, então sinto raiva de você pelo que fez comigo. Não sei se é possível odiar muito você, mas mesmo assim sentir saudades como o inferno.

– Eu odeio quem eu era no ensino médio, odeio a maior parte das coisas que fiz durante os três anos. A maior parte dos estragos acabaram surgindo quando nem me dei conta de tê-los causado. - nesse ponto você havia perdido o apetite, mas mesmo assim continuou comendo - Eu não sabia o que tinha, então apenas deixei ir. Mas a verdade é que estou apaixonado por você, [Nome], e quero ficar com você mais do que qualquer coisa.

 Mas a verdade é que estou apaixonado por você, [Nome], e quero ficar com você mais do que qualquer coisa

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[NA] esse cap– 😿

CALL HER ⋆ atsumu miya Onde histórias criam vida. Descubra agora