Eighteen

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A chuva havia cessado enquanto Atsumu dirigia em silêncio de volta para o campus, o único som presente no carro era a música vinda do rádio

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A chuva havia cessado enquanto Atsumu dirigia em silêncio de volta para o campus, o único som presente no carro era a música vinda do rádio.

- Eu te devolvo a blusa mais tarde. - você disse enquanto ele estacionava.

- Tudo bem, relaxa.

- Ok, tchau. - assim que você abriu a porta, Atsumu a chamou.

- [Nome], eu quero que você saiba de uma coisa. Eu prometo que se escolher não ter mais nada comigo, vou te amá-la mais quando se for do que quando te vi pela primeira vez. Espero que escolha o que vá fazê-la mais feliz. Mesmo que não seja uma decisão que eu ame. - ele fez uma pausa - Você não precisa me perdoar... Não importa o que decida fazer a partir de agora, eu sempre irei te amar.

Seria um eufemismo dizer que você estava surpresa, uma vez que Atsumu não era a melhor pessoa com palavras e declarações no geral. Mas o que te incomodava nisso, era que por mais admirada você estivesse, ainda não era suficiente.

- Durante algum tempo, eu imaginava que se você ama muito uma pessoa, esse amor poderia enfrentar qualquer coisa. Desde que permanecessemos apaixonados, nada poderia acabar com esse amor. Mas não é verdade, Tsumu, e eu acho que nem sempre o amor é suficiente.

Atsumu encarou o volante, e sentiu as borboletas presentes em seu estômago se estilhaçarem. Você se virou e correu até seu dormitório, ignorando os batimentos cardíacos tão acelerados que te faziam pensar que seu coração sairia do peito. Faziam alguns anos desde que você não se sentia dessa maneira, e você preferia não sentir aquilo enquanto deixava o primeiro garoto que você amou para trás.

Você teve um treino noturno produtivo, podendo se dedicar aos movimentos que não possuía muita segurança, além de poder focar em algo diferente da expressão magoada de Atsumu, que insistiu em retornar a seus pensamentos

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Você teve um treino noturno produtivo, podendo se dedicar aos movimentos que não possuía muita segurança, além de poder focar em algo diferente da expressão magoada de Atsumu, que insistiu em retornar a seus pensamentos. As eliminatórias para o nacional seriam daqui a um mês, a equipe estava focada em se aperfeiçoar individualmente para poderem treinar no mesmo nível.

Depois de tomar um banho e vestir um roupas confortáveis, você decidiu andar um pouco. Mesmo que já se passassem das oito da noite e estive frio, caminhar fazia você poder se desligar de seus pensamentos por um período.

Dessa vez você se certificou de pegar uma blusa de frio, e avisou Izumi que voltaria em breve. Você não tinha um lugar específico para ir, apenas decidiu andar até se sentir cansada.

A brisa fria batia em seu rosto, e você feixou os olhos, aproveitando o vento. Depois de percorrer alguns metros, você encontrou um pequeno playground com dois balanços e um escorregador, fazia muito tempo desde que você havia estado em um. A última vez que você se lembrava havia sido com o time de vôlei, no início do seu namoro com Atsumu. Você se sentou no balanço, pegando leves impulsos.

Atsumu, ele sempre estava em seus pensamentos, por mais que você tentasse não pensar. Era cansativo vê-lo até mesmo quando seus olhos estavam fechados. Ele se tornou um fantasma que assombrava suas memórias constantemente.

- [Nome]? - você sentiu seu coração acelerar e quase caiu do balanço.

- Osamu? Você quase me matou! - você soltou um suspiro que nem havia notado ter prendido.

- Desculpe - ele riu e se sentou no balanço ao seu lado - o que você tá fazendo aqui?

- Te pergunto o mesmo, eu só vim andar um pouco.

- Eu encontrei esse parquinho por acaso, gosto de correr a noite. - Osamu respondeu.

- Entendi. - você se lembrou de algo que gostaria de ter perguntado mais cedo - Ei, você e o Atsumu estão bem?

- Ah, sobre o soco? Sim, já fizemos coisas piores - você riu - eu sei que você nunca esteve envolvida nas nossas brigas, mas não precisa se preocupar. Sempre ficamos bem.

- Fico feliz, não quero causar discórdia entre vocês.

- Não é como se ela precisasse ser causada, é natural, sabe? - você gostava de como falar com Osamu era fácil e leve, ele sempre fazia você rir.

- Então, você e Atsumu...? - Osamu questionou sugestivamente.

- Não sei, Samu. Eu não sei o que fazer, por mais soluções que eu encontre, sempre me questiono se é a coisa certa a se fazer. Eu queria que fosse mais fácil.

- Nunca é fácil quando se trata de Atsumu, achei que você já soubesse disso. - Osamu colocou seu cabelo atrás da orelha.

- Acho que nunca estarei preparada para o caos que os Miya são. - Osamu riu.

- Você não tem ideia. - o acinzentado correu os dedos por seu cabelo, ele parece nervoso - Ei, [Nome], espero que você não me odeie.

- Por que eu te odi... - você foi interrompida pelos lábios de Osamu pressionados aos seus.

Por um instante você permaneceu estática, mas logo depois correspondeu a ele. Você não pensou em Atsumu, por que estava mais interessada na maneira como Osamu a fez sentir com apenas um beijo.

Assim que ele se afastou, você notou que doía estar longe dele. E você percebeu que quando se beija alguém por quem a pessoa é, a diferença não está na satisfação de beijá-la. A diferença se encontra na dor que você sente quando não está beijando essa pessoa.

[NA] nao consigo deixar de sentir que esse capítulo ficou uma porcaria, mas já refiz ele vezes demais 😿quero agradecer vcs pelos comentários, e deixar claro que leio e dou muita risada com todos eles, e só não respondo pq tenho vergonha 😺

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[NA] nao consigo deixar de sentir que esse capítulo ficou uma porcaria, mas já refiz ele vezes demais 😿
quero agradecer vcs pelos comentários, e deixar claro que leio e dou muita risada com todos eles, e só não respondo pq tenho vergonha 😺

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