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━━━ Alguns dias antes.
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— Samu, o que acha que eu deveria fazer? - era quase meia noite, e tudo que Osamu gostaria é que seu irmão inconsequente fosse para seu próprio apartamento, e parasse de incomodá-lo.
— Por que não usa seu meio neurônio pra pensar nisso amanhã? - a resposta só gerou uma série de resmungos do falso loiro.
— Pare de tentar me mandar embora sutilmente!
— A ideia não era ser sutil, vá para casa, Atsumu. - o referido apenas revirou os olhos.
— Não posso ir embora sem que você me dê um bom conselho de gêmeo mais velho! - Atsumu cruzou os braços, emburradamente.
— Você é o gêmeo mais velho, sua mula. - Osamu bufou.
— Ah droga, não importa! Samu, não posso deixar a [Nome] me deixar. - Osamu usou até sua última grama de alto controle para não arrastar seu irmão pelos cabelos para fora de sua casa.
— Fala sério, Atsumu, isso é tudo sua culpa. - o moreno terminava de guardar as louças secas, e nem precisou olhar para saber que Atsumu exibia uma carranca em seu rosto.
— Eu sei, mas o que posso fazer para concertar?
— Por que não a deixa em paz? - Osamu caminhou até a sala, e Atsumu o encarou.
— Não posso fazer isso, Samu! Desde o ensino médio eu sabia que um dia iria me casar com ela.
Osamu estava prestes a jogar o loiro pela janela, ou até mesmo incinerá-lo.
— Atsumu, vá para sua casa, eu preciso dormir. - antes de pudesse contradizer, Osamu continuou - Você não pode fazer nada agora, então pelo menos me deixe dormir!
— Argh! Ok, você venceu, Samu. - Atsumu se levantou, caminhando em direção a porta - Mas não acabamos aqui. Boa noite.
— Boa noite, Tsumu. - Osamu acenou, alegre por finalmente se livrando do irmão.
Assim que o loiro saiu, Osamu se dirigiu a seu quarto. Abrindo uma das portas do guarda roupas, suas mãos alcançaram uma caixa que ele havia evitado abrir por muito tempo.
