Capítulo 15 - Impossível e irresistível

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Dessa vez eu não espero que ele me beije, eu o beijo, cada vez mais eu sinto essa necessidade de colocar meus lábios nos dele de um jeito desesperado. Entre nós há mais que só uma tensão sexual. Eu sei. Ele sabe. E podemos sentir isso sempre que nos beijamos assim. Eli me puxa pela cintura tentando suprir o desejo que emana dos nossos corpos, a precisão de proximidade, a carência um do outro.

- Eli...

Suspiro o nome dele em seus lábios e ele retribui fechando a prancha de queda sobre as teclas e, me colocando sobre ela, ele se levanta e se posiciona entre minhas pernas para voltar a me beijar - nenhum ferimento de guerra pode impedi-lo quando esse olhar está em seu rosto. Eu o abraço pelo pescoço e sua mão desce pelas minhas costas até o final dela, um pouco acima da minha bunda.

- Droga, Hayden, você vai me deixar louco. - Ah, se ele soubesse o que faz comigo...

Ele segura minha bochecha com uma mão e faz um carinho suave enquanto me olha com um brilho nos olhos que eu nunca tinha visto antes.

- Você é tão bonita, sei nem dizer o quanto. - Eu pressiono meu rosto contra sua palma, aproveitando a sensação quente que seu toque me envia.

- Você também é Eli, gostaria que você se visse como eu te vejo, ou talvez se você se desse uma olhada no espelho com mais frequência... - Ele ri e nega com a cabeça.

- Você é impossível!

- E você é irresistível! Como vou conseguir me concentrar no meu trabalho agora? - Elijah solta aquela risada gostosa que aquece meu coração e, superando os limites físicos, ele se aproxima mais.

- Você me considera uma distração? - Beijo seus lábios macios mais uma vez.

- Uma distração deliciosa, mas ainda assim uma distração.

Ele coloca a mão que estava nas minhas costas por baixo do meu cardigã, roçando suavemente meu quadril. Um arrepio delicioso ascende e aquece minha pele sob sua mão.

- Então vou ser uma distração bem inconveniente, vou te beijar sempre que eu puder. - Sua mão escorrega mais um pouco e sua pegada fica mais firme. - Sempre que estivermos sozinhos, ou sempre que você for insolente, ou teimosa. - Meu corpo queima com suas promessas, desejando que ele as realize ao pé da letra.

- Estou vendo que isso vai acontecer com uma certa frequência... - Ele sorri maliciosamente contra meus lábios.

- É o que eu pretendo.

- Vou confiar que você é um homem de palavra, Sr. Allen. - Coloco uma mão em seu peito e o empurro para descer do piano. - Mas, por hora, pare de me distrair e vá comer alguma coisa, o chá provavelmente está frio, mas garanto que a comida está deliciosa.

- Tão prestativa, srta. Delyon.

- Sou assim sempre.

Eu tento me afastar dele, mas ele me puxa para si novamente e toma meus lábios em outro beijo longo e lento, o tipo de beijo de deixar as pernas fracas, bem o tipo que vou continuar sentindo mesmo após horas.

- Olha só quem não está sendo nada profissional. - Falo antes de depositar um último selinho em seus lábios macios.

- Eu disse que aproveitaria cada oportunidade, Chicago, e eu estava falando bem sério. - Tento escapar novamente e ele coloca uma mão na minha cintura. - Você vai se juntar a nós para o jantar? - Dou de ombros.

- Não sei, talvez. Se todos estiverem tão bem humorados quanto você quando cheguei aqui, provavelmente nem sairei do quarto. - Ele ri, mas lentamente seu sorriso some.

Por Todas As Estrelas No Céu, Amarei VocêOnde histórias criam vida. Descubra agora