Capítulo 20 - Fantasmas do passado

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— Eli… — Suspiro seu nome como uma oração enquanto ele pressiona contra mim, me apertando entre ele e a parede.

— Esses sons que você faz… mal posso esperar para te ouvir chegar lá, querida.

E se ele continuar pelo caminho que está indo, ele vai me fazer chegar lá, e talvez um pouco rápido demais para que eu possa aguentar sem sucumbir. As portas do elevador se abrem novamente e ele tropeça para fora, mas me segura firme, olho para ele cheia de preocupação, segurando-o em meus braços.

— Me coloque no chão, Elijah Allen! — Ele ri e nega, continuando a andar pelo corredor. — E depois eu que sou teimosa!

— Ah, você é! Pode ter total certeza disso. — E com isso ele captura meus lábios novamente, eu me esqueço totalmente do que estava falando.

Mais alguns passos, um ranger familiar da porta do quarto dele e então uma superfície macia sob minhas costas. Seguro seu rosto contra o meu, sua barba por fazer pinçando na palma da minha mão, quero tomar tudo dele para mim, cada angústia, cada milímetros de dor, cada sorriso que ele já me deu, e quero que ele tome tudo de mim também, para que ele entenda o quanto eu o quero por inteiro, e o quanto isso me consome.

Eli tira a própria camisa na velocidade da luz, seus dedos passam por baixo de mim e me levantam para tirar meu sutiã com muita habilidade. Com meus seios totalmente expostos, sinto uma pontada de vergonha, mas só até olhar para o rosto de Eli, seus olhos queimando numa chama ardente de desejo.

— E eu achando que não tinha como você ficar ainda mais bonita.

Diz e explora minhas curvas sem timidez, a trilha que suas mãos percorrem deixam um rastro de fogo sobre minha pele, então ele para quando seus dedos chegam ao cós da minha calça, seus olhos encontram os meus mais uma vez, mais gentis que antes, mas ainda consigo ver o brilho do desejo neles.

— Tem certeza? Nós não precisamos continuar. — Com um sorriso, eu desabotoo a calça e desço a braguilha.

— Só… faz um tempo que não transo. — Ele beija a ponta do meu nariz e meu coração derrete feito manteiga no sol.

— Já faz um tempo para mim também, mas vou tentar ser gentil. — Eu o ajudo a tirar minha calça e observo enquanto ele tira a dele, completamente maravilhada com tamanha beleza.

— Eli?

— Sim? — Diz voltando para cima de mim.
— Você tem uma cara de quem vai foder minha vida. — Ele ri e coloca uma perna minha em volta de sua cintura.

— Eu quero te foder, Hayden. De muitos jeitos. Nem um deles vai ser ruim, eu prometo.

Então ele beija meus lábios, meu queixo, minha garganta, a lateral do meu pescoço. Ele chupa minha pele com força, de um jeito que deixará uma grande marca amanhã, mas se ele vai me deixar com marcas, eu também vou deixar algumas nele. A medida que ele desce os beijos, eu arranho suas costas largas, ele levanta a cabeça e me olha novamente com aquele maldito sorriso. Como vou sobreviver há seis meses aqui?
E, como se fosse o destino querendo nos atrapalhar, meu celular toca alto um som irritante repetidas vezes, eu fecho os olhos frustrada, mas o sorriso de Eli não some quando ele sai de cima de mim para eu levantar.

— Me desculpa, todo mundo que fala comigo por celular costuma apenas mandar mensagem, deve ser importante. — Desço da cama para pegar o celular no bolso da calça no chão.

— Está tudo bem, não é como se não tivéssemos a noite toda, ou a manhã toda, a semana toda…

Reviro os olhos para ele e ele me puxa de volta para a cama, me abraçando pela cintura e apoiando a cabeça na curva do meu pescoço por trás. Olho o identificador de chamadas e não reconheço o número que aparece na tela, atendo com o cenho franzido e coloco o telefone no ouvido.

Por Todas As Estrelas No Céu, Amarei VocêOnde histórias criam vida. Descubra agora