Capítulo 33 - Em milhões de pedaços

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- Mesmo? - Falo um pouco emocionada. Nossos corpos balançam um pouco, mas mal saímos do lugar.

- Mesmo. - Diz sorrindo e me beija de um jeito doce e carinhoso.

Esse momento, esse momento incrível vai ficar eternamente gravado em minha mente. Porque, agora, eu sei que estou segura, e é uma sensação tão rara e tão boa... queria poder congelar o tempo e fazer isso durar uma eternidade, e ainda assim seria pouco.

Passamos mais um tempo no Royal's, então pagamos a conta e voltamos para casa. Durante a viagem, permanecemos em um silêncio confortável, trocando alguns sorrisos ao longo do caminho e tendo dificuldade de manter nossas mãos longe um do outro para evitar que eu acabe batendo em uma árvore na beira da estrada, mas, quando chegamos em casa, a história é outra, só precisamos passar pela porta.

Rindo e tropeçando por onde andamos, eu me seguro em Eli enquanto ele me puxa contra o próprio corpo, agarrado a minha cintura e os lábios pressionados contra os meus de uma forma tão apaixonada e carente que deixa meus joelhos bambos e meu coração acelerado.

- Eli! - Falo em meio a uma risada, então ele vai para o meu pescoço, fazendo cócegas. - Pare!

- Eu amo seu perfume. - O sinto beijar minha pele carinhosamente e em seguida ele ergue a cabeça para olhar em meus olhos. - Vamos para o quarto?

- Vamos! - O puxo para o elevador e subimos.

O ar a nossa volta é quente e denso, andamos para trás sem nos preocuparmos para onde estamos indo, ficamos tateando pelas paredes até achar a porta do quarto dele. As mãos de Elijah parecem estar por todos os lugares, ascendendo um fogo ardente dentro de mim e externalizando esse mesmo fogo pelos meus poros. Ainda andando de costas, escuto a porta sendo fechada com um chute pouco antes de cair para trás na cama, tiro meu vestido e sorrio para ele de um jeito travesso enquanto ele tira a jaqueta, a camisa e então a calça, me fazendo perder o fôlego com essa visão privilegiada do paraíso. Meus olhos vagam pelo seu corpo, decorando cada detalhe até finalmente chegar à cueca boxer, que está marcada pelo desejo dele. Ele caminha até mim e me beija de um jeito lento e viciante, extraindo de mim até a última gota de vida, quase parece que não vai me restar nada quando esse beijo acabar, mas não acaba. Ele me empurra devagar para cair de costas sobre a cama, os lençóis macios esquentam com o nosso calor.

Dos meus lábios, ele vai para o meu pescoço, deixando beijos de boca aberta em minha pele de um jeito possessivo, como se não quisesse parar de fazer isso... eu também não quero. Seus beijos descem pelo meu corpo, me arrancando suspiros e gemidos roucos, passando entre meus seios, costelas, umbigo, e, pouco antes do lugar que mais preciso dele, ele para, eu olho para baixo e encontro seus olhos na escuridão do quarto enquanto um sorriso indecente se forma em seus lábios perfeitos e levemente inchados dos beijos anteriores.

- É o que você quer, querida? - O tom dele é tudo, menos inocente. Eli passa a língua pela trilha de beijos e volta para nivelar nossos olhos. - Me diga o que você quer que eu te darei tudo. - E então beija o canto dos meus lábios.

- Eu preciso de você...

Ele sorri e, com uma mão, ele passa pelo meu seio e desce até minha intimidade, me tocando sobre o tecido fino da calcinha. Em um movimento circular preguiçoso, ele olha para mim com um sorriso fácil e malicioso, que me faz tremer.

- Aqui? - Ele faz outro círculo, eu agarro os lençóis entre os dedos e apenas concordo com a cabeça, é tudo o que eu posso fazer agora. - O que você quer que eu faça? Me conte. - Mordo o lábio inferior e tento acalmar meu coração.

- Eu quero sua língua, Eli. Eu quero que você me chupe e me deixe gozar na sua boca. - O sorriso dele cresce, ele levanta a cabeça um pouco mais e eu tenho uma visão melhor do seu lindo rosto.

Por Todas As Estrelas No Céu, Amarei VocêOnde histórias criam vida. Descubra agora