Dezenove

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_ São três anos de trabalho perdido, Juliette, três anos – Camilla disse irritada.

_ Eu realmente sinto muito. Sarah não sabia. A culpa foi minha, na verdade. Quis brincar um pouquinho e não expliquei que...

_ Não defenda esse ser humano _ Camilla disse quase vermelha de raiva _ Eu mal posso olhar para ela.

_ Sinto muito – Sarah disse, se escondendo atrás de Juliette ao ver Camilla dar um passo à frente.

_ Eu não quero você aqui dentro – a Negra disse furiosa_ Três anos jogados no lixo.

_ Talvez não prestasse o que estava fazendo. Às vezes estão procurando no lugar errado. Três anos e não deu em nada não me parece algo produtivo – Sarah disse inocentemente  e Juliette fechou os olhos ao ver Camilla prender a respiração.

_ Sarah, cala-se – Juliette pediu baixo.

_ Dê o fora. Anda! Já – Camilla gritou apontado a saída para Sarah _ E você trate de limpar tudo isso.

_ Ela está me ajudando, estou machucada – Juliette disse, vendo Camilla suspirar e se aproximar mais de Sarah.

_ Veja bem... – Camilla disse, afastando Juliette e apontado o dedo no estômago de Sarah _ Você tem até o amanhecer para ajudá-la e depois dê o fora – Ela disse e Sarah assentiu freneticamente.

_ Ela parece um mostro assustador – Sarah disse assim Camilla saiu dali _ E com um tamanho real – Juliette gargalhou ao ouvir aquilo.

_ Ela sabe ser assustadora – Juliette disse, se virando para Sarah _ E também sabe interromper momentos ... – Sarah, que olhava para a porta até então, voltou a olhar para Juliette.

_ Ah é? – Sarah perguntou, sentido seu corpo tremer de ansiedade e de medo só mesmo tempo, afinal estava entrando em um jogo perigoso.

_ Sim, se lembra onde havíamos parado? – Juliette perguntou,  mordendo o lábio inferior e Sarah suspirou.

Que se danasse o mundo, que idiota evitaria beijar aquela mulher linda?

_ Bem Aqui – Sarah  disse com a voz ligeiramente mais rouca, prensando Juliette na bancada antes de acariciar seu rosto e colar suas bocas.

Juliette gemeu de satisfação ao sentir a língua de Sarah invadir sua boca e fincou os dedos na camisa dela, puxando mais o corpo de Sarah para perto de si. A maior  manteve o espaço suficiente para Juliette não sentir nada ali embaixo, mas quando Juliette arranhou suas costas por cima da blusa ela se afastou lentamente.

 Não correria o risco de as coisas esquentarem e seu membro dar sinais de vida.

Juliette deu-lhe mais um selinho e olhou em volta.

_ Vamos porque ainda temos trabalho – A menor disse sorrindo fazendo Sarah assentiu.

Pela primeira vez ela se sentiu estranhamente triste por não pode ir mais a fundo com alguém.

E não era sobre a falta de sexo que ela estava se lamentando.  

O Último Pênis  - Sariette Onde histórias criam vida. Descubra agora