Feliz Natal

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Juliana estava há cinco minutos, oito se o motorista mantivesse a velocidade de um caracol. Elas haviam estado separadas por quatro dias para as celebrações de Natal. Quatro horríveis e longos dias.

Aquilo foi uma experiência reveladora para Juliana. Ela sentiu falta de Valentina mais do que ela poderia ter imaginado. Ela tentou aproveitar o momento com o seu pai, fazendo as coisas que eles costumavam fazer juntos; Café da manhã em seu restaurante favorito, comprando novas camisas e gravatas, embora ele insistisse que as antigas estavam boas. Foram em livrarias e em lojas de vinis. Foi fofo, mas algo estava faltando ou alguém.

Valentina tinha chegado da casa de Aspen algumas horas antes. Ela mandou uma mensagem para Juliana dizendo como ela estava animada com a troca de presentes que fariam mais tarde naquela noite. Juliana mal podia esperar para vê-la novamente.

–É o grande portão à esquerda. _disse ela ao taxista.
–Basta pressionar o botão e dizer que Juliana está aqui.

O motorista seguiu as instruções e o portão se abriu.

—Oh Deus. _Juliana disse baixinho.

Ela não podia deixar de sorrir de orelha a orelha. Valentina estava esperando por ela na varanda da frente da casa, parecendo sexy e natalina ao mesmo tempo. Com as botas de cano longo e seu vestido. Como num anúncio para a H&M ou algo assim. Céus.

Juliana desceu do carro.

–Você está tão bonita, morrita! _ela a observou sorrir ainda mais, enquanto o motorista descia sua bagagem.

Valentina esperou o motorista dar partida no carro e desceu da varanda.

–Como foi em Nova York?

–E quanto a Aspen?

–Não mude de assunto. _Valentina ficou na frente de Juliana e a agarrou pela manga do suéter.
–Você foi fazer compras sem mim.

–Eu fiz muitas coisas sem você e eu odiei cada segundo disso.

–Sim, eu também. _Valentina soltou a manga e colocou as mãos nos bolsos.
–Sentar em frente à lareira com minha mãe e com a tia Eva, me dizendo repetidamente como Juliana Valdez é tão boa na minha série quase me matou.

Estar longe de você quase me matou.

–Eu aposto que sim. _as duas sorriram.
–Então... você vai me abraçar ou o quê?

Valentina se aproximou. Ela abraçou Juliana e beijou sua bochecha.

–Bem vinda em casa.

Os olhos de Juliana se fecharam por um momento, enquanto ela respirava perfume de Valentina. Ela cheirava diferente, talvez tivesse comprado um perfume novo. Ela estava prestes a mencionar isso, quando seus ouvidos captaram alguma coisa.

–Isso é música de Natal?

Valentia levantou a mala e pegou a mão de Juliana, guiando-a em direção à casa.

–Como ainda temos presentes para abrir, pensei em ambientar um pouco.

Ela havia feito mais do que acender a lareira e ligar a música. Havia velas acesas, havia chocolates na mesa de café junto com uma garrafa de champanhe e um pouco de caviar.

Juliana engoliu em seco.

–Isso está incrível. Apenas me dê um minuto para me refrescar do voo.

The ScriptOnde histórias criam vida. Descubra agora