Preciso de Você

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Valentina leu a última carta e colocou-a de volta no envelope. O quarto do hospital estava cheio de buquês e balões do elenco e equipe, amigos, conhecidos e até mesmo alguns fãs. Sua assistente, Renata, já havia passado por lá várias vezes, trazendo-lhe mensagens de amor e preocupação de várias pessoas. Ela gostava de tudo, mas não queria visitas e dizia isso a Renata. 'Mantenha todos afastados', foi o que ele disse a ela. Talvez tenha sido rude, mas ela só queria ir para casa e ganhar um pouco de privacidade. Ele se sentia vulnerável em um quarto de hospital. Embora fosse um apartamento privado, qualquer pessoa poderia entrar, se realmente quisesse.

–Nossa. _ exclamou Juliana ao entrar no quarto.
—Parece que alguém comprou tudo na floricultura lá embaixo.

Valentina sorriu de orelha a orelha.

—Você certamente é uma visão para esses olhos.

Ela apontou o corpo de Juliana de cima para baixo com a mão.

—Tudo isso é para mim?

Era óbvio que Juliana tinha demorado um pouco na frente do espelho, os cabelos penteados para baixo, ela estava com uma maquiagem suave perfeita para o dia, uma calça jeans branca que caía como uma luva, que a abraçava nos lugares certos.

—Você sabe por que me vesti assim.

Valentina tentou se sentar um pouco, mas não tinha forças.

—Na verdade, nem sei por que você está aqui. Mas você está fantástica, muito bonita.

Juliana franziu a testa.

—Eu vou te levar para casa. Sergio me pergunto... Oh meu Deus, vocês dois não conversaram?

—Não me senti muito bem nestes últimos dias. E estou muito chapado de cocaína ou o que quer que eles estejam me dando por via intravenosa.

Juliana puxou uma cadeira e sentou-se ao lado da cama examinando o rosto de Valentina.

—Você parece um pouco melhor. Ambos os olhos estão funcionando ... mais ou menos. Você tem um pouco mais de cor. Como você se sente?

Valentina não queria pensar em como seu rosto estava despedaçado. Ela ainda não tinha se olhado no espelho, mas sabia que parecia mal pelo jeito que Sergio e Renata a olhavam. Ela sabia que ele estava com um olho roxo porque Sergio se referiu a ele como uma concussão. E ela tinha certeza de ter sonhado que Juliana lhe dissera a mesma coisa. Ela podia sentir as pequenas lacerações em suas bochechas e testa, provavelmente dos arbustos que estavam perto dos blocos contra os quais ela pousou. Ela pensou que poderia voltar para casa, olhar no espelho e chorar baixinho. Nesse ínterim, ele queria dar a sua namorada falsa toda a atenção.

—Você está bronzeada. Você tem se bronzeado na piscina?

Juliana baixou os olhos para os braços.

—Talvez. E eu comprei algumas roupas. _ela disse sacudindo os ombros.
—Agora sou um Kardashian. É o que fazemos. Isso e tomar banhos de sol nus no pátio de Valentina Carvajal.

O olho bom da Valentina te abriu de surpresa. —Não. _sua boca se abriu por um momento.
—E se houver Drones?

Ela raramente usava seu pátio, mas ficar nua lá nunca aconteceria. Com sua sorte, um drone voaria sobre sua casa e seus seios estariam em toda a internet em questão de horas.

—Drones? _Juliana olhou para ela com ceticismo.
—Você acha que as pessoas voariam com Drones sobre sua casa? Isso não é ilegal?

—Nunca se sabe. Melhor prevenir do que remediar.

The ScriptOnde histórias criam vida. Descubra agora