Café

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Quando acordei, Alec já não estava mais do meu lado e eu estava sentindo o meu corpo completamente dolorido por causa da noite passada. Confesso que não sei até quando meu corpo iria conseguir aquentar, isso, era pior do que fazer várias horas intensas de academia.

Enrolei-me na coberta e fui ver se havia algo para comer e também ver a onde estava o Alec.

Quando chego à cozinha o vejo sentado no sofá mexendo no seu tablete.

— Bom dia — digo timidamente.

— Bom dia minha gatinha.

— O que tem de comida?

— Tem cereal e frutas — disse ele voltando a sua atenção ao aparelho.

— Ok.

Pego uma maça e um copo de leite e vou me sentar do seu lado.

— Vejo que alguém gosta de desfilar sem roupa pela casa — disse ele ainda olhando para o seu tablete.

— Me desculpe, irei me vestir — disse me levantando.

— Por quê? Não estou reclamando só foi apenas uma observação. — disse ele tranquilo.

— Ta — digo me sentando de novo.

— Porém, daqui a pouco se arrume, pois teremos um almoço de uns amigos meus muito importantes — disse ele colocando o tablete em cima do sofá e se levantando.

— Está bem.

— Você trouce algum vestido? — perguntou ele bem sério.

— Não.

— Tudo bem, qual é o seu tamanho mesmo?

— M — digo a ele antes de dar outo mordida na maça.

— Ok.

— Me espere aí que já volto — disse ele pegando suas chaves e saindo.

— Tá.

Ficar sozinha naquele apartamento era um pouco estranho, mas foi uma coisa que acabei me acostumando a estar.

Enquanto estava me deliciando com o meu café da manhã vou a procura do meu celular, o achando em cima da mesa da cozinha e ao ligar vejo várias ligações perdidas da Agatha.

— Garota cadê você? Esqueceu que te chamei para ir a um almoço chato da minha família — disse ela um pouco desesperada.

— Aí menina, sinto muito, mas esqueci — confesso.

— Você está a onde? Passei na sua casa e a sua mãe falou que você não estava — disse ela bem preocupada.

— Advinha. — digo a ela parecendo uma adolescente boba.

— Na casa do boy?

— Sim. — disse toda sem graça.

— Menina ainda? Que isso! Esse aí deve foder bem para você ainda estar com ele — disse ela rindo.

Você nem imagina como.

— Nem te conto — digo rindo igual a uma demente.

— Eu não acredito que você vai me abandonar para ficar com esse boy — disse ela com a sua voz de bebê.

— Para né Agatha, depois te recompenso, está bem?

— Só quero ver, está bem, me deixa desligar que ainda tenho que me arrumar para esse almoço chato.

— Tá, boa sorte nesse almoço.

— Vou precisar mesmo, tchau.

— Tchau.

Essa minha amiga é louquinha mesmo.

Depois que desligo fico apenas rolando o feed, só para ver se tinha algo de interessante mesmo, quando então escuto o barulho da porta.

— Adoro ficar observando a sua bunda — disse Alec atrás de mim.

— Que susto — digo me virando rápido para ele fazendo que o pano caísse por completo no chão.

— Essa visão de frente é melhor ainda — disse ele me agarrando pela cintura.

— É mesmo? — digo toda sem vergonha.

— É sim — diz ele mordendo o seu lábio inferior.

O Deus como esse homem é sexy.

Sem cerimônia ele me agarra pela cintura me coloca em cima da bancada da cozinha começa a chupar os meus seios e acariciar a parte de dentro da minha perna, depois de fazer isso ele abre o zíper da sua calça tira o seu pênis. Ali mesmo na bancada da cozinha nós transamos por um bom tempo até ele gozar.

— Esse foi o meu café da manhã para você — disse ele no meu ouvido. — Feito bem caprichado — completou.

Ele sai de cima de mim, ajeita a sua calça e me deixa desolada em cima da bancada, porém antes que eu posso descer da onde estava ele volta me entregando uma sacola.

— Tome um banho e coloque essa roupa, te esperarei aqui.

De novo, friamente ele entrega aquela sacola e sai como se nada tivesse acabado de acontecer.

Mesmo eu gostando do sexo, era estranha ser trada assim, acho que nunca na vida foi tratada assim tão descaradamente como um objeto, e a sensação era...estranha e vazia.

A panteraOnde histórias criam vida. Descubra agora