O encontro

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Fico no portão de casa o esperando, até que chega uma mensagem.

Quando fui guardar o celular de volta na minha bolsa vejo uma Mercedes prata entrar na minha rua e parando no meu portão

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Quando fui guardar o celular de volta na minha bolsa vejo uma Mercedes prata entrar na minha rua e parando no meu portão.

Não é possível que seja ele!

Por um minuto pensei que poderia ser morta? Pensei, ainda mais por nem ter falado para ninguém que iria ao um encontro.

Por outro lado, pensei, ninguém iria fazer um sequestro com uma Mercedes no Rio de Janeiro, não é?

Tá, deu um pouco de medo agora, mas já cheguei até aqui, agora vai, não vou desistir!

O homem sai do carro e ele era verdadeiramente lindo, ruivo e estava vestindo um terno preto, que aparentava até ser feito por medida. Me olha de cima a abaixo e fala:

- Você deve ser a Samanta Rodrigues – disse ele ainda me analisando.

 Cada vez que ele me olhava me dava arrepios na minha espinha.

- Sim, sou eu, prazer – digo sem graça.

Pela primeira vez em todo esse tempo saindo com vários homens eu não sabia como lidar com um.

- Prazer, sou o Alec Philber – disse ele pegando a minha mão e lhe dando um beijo nela.

Se eu fosse branca nesse momento  estaria muito vermelha.

Esse homem era muito cavalheiro para ser real.

- Vamos que nós temos uma reserva em um restaurante um pouco longe daqui – disse ele abrindo a porta do carro para mim.

- Obrigada. 

Ficamos em silêncio o trajeto inteiro, não tive muita coragem de ficar conversando com ele e estava ansiosa para saber aonde ele iria me levar.

No caminho percebo que ele estava para algum restaurante em Ipanema. O tipo de restaurante que nem juntando três meses do meu salário eu iria conseguir ir em um lugar desses.

Ouvir dizer que o dono do lugar era um cara bem misterioso e que nunca nem apareceu para os seus funcionários.

-— Que lugar lindo.

— Sim, ajudei o dono com algumas coisas aqui.

— Você o conhece? Dizem que ele é uma pessoa, misterioso, reservado e excêntrica — digo espantada.

— Conheço o Phil dês da faculdade em Londres, na época ele me disse que queria abrir um restaurante no Brasil e eu o ajudei com isso.

— Nossa, que legal — digo admirada pela sua atitude.

— Ele só é uma pessoa que não gosta muito de chamar atenção. Digamos que eu também não — disse ele olhando o cardápio.

— Imagino, também não gosto muito, mas fazer o que se as pessoas adoram ficar me encarando, tipo agora — digo dando uma olhada às mesas em volta.

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