Choques

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      Semanas já haviam se passado dês da trágica noite em que reencontrei o Alec e para esquecer aquele fatídico dia resolvi fazer aquilo que eu sei fazer muito bem...

Esconder os meus sentimentos no meu trabalho.

Sei que preciso fazer terapia, mas estou sem tempo para isso agora e o trabalho tem funcionado muito bem no lugar.

Eu e Agatha estávamos vendo as últimas coisas para enfim colocar o nosso negócio para frente e eu até já tinha conversado com a minha família sobre esse assunto.

Minha mãe no início fico toda magoada, falando que eu tinha traído ela e coisa assim, mas mostrei para ela que a Agatha estava me mostrando uma oportunidade de crescimento que só sendo louca para negar.

Des daquele dia o Theo se mostro um cara sensacional, me dando suporte nas coisas que precisa, muita das vezes vindo aqui em casa para simplesmente ficar do meu lado.

Foda que não sei se mereço um cara tão perfeito feito ele.

Enquanto estudava sobre o mercado cervejeiro no Brasil e no mundo, vejo que o Theo tinha me mandado uma mensagem.

"Sam, você não vai acreditar no que eu tenho para te contar."

Caramba, o que seria?

"E o que seria?"

"Eu posso ir aí agora?"

"Claro."

Antes que ele chegue dou uma ajeitada na sala e no ninho de mafagafos que estava o meu cabelo.

Quando estou terminando de me ajeitar à campainha toca.

— Entra, está aberta! — grito.

— Sério você não vai acreditar o que aconteceu.

— O que foi? — pergunto indo até ele na sala.

— O babaca do Alec falando um monte de merda de você para minha família.

— Que monte de merda?

— Falando que agora você está inventando mais uma vez que ele te agrediu, que você estava bêbada e fora de si, que você só quer arrancar dinheiro dele.

A panteraOnde histórias criam vida. Descubra agora