A pantera

Concelhos

— Sam você não fez isso com o coitado do cara? — perguntou Agatha espantada.

— Fiz — digo não me importando muito.

— Apresento um amigo meu e você vai logo fazendo essas coisas com ele — diz ela zombando.

— Em nenhum momento ele reclamo.

— Senhor, acho que a errada foi eu de te apresentado a ele, esses assim são os piores — diz ela preocupada.

— Eles são os melhores — brinco.

— Você não presta e não aprende Samanta Rodrigues.

— Para de ser a chata também, não vou ter outra recaída. Eu aprendo com os meu erros, só me deixa divertir agora.

— Tudo bem, mas você vão sair de novo?

— Sei lá, ele disse que iria me ligar.

— Sério? — pergunta ela espantada.

— Ou fui eu que falei — digo com dúvida.

— Quando é que você vai mudar garota? — diz ela brincando.

— Eu vou ligar, só esqueci.

— Só você mesma Samanta, se não existi iriam te inventar — diz ela revirando os olhos.

— Obrigada, mas assim, não acho que isso vá pra frente não. Ainda mais que ele é gringo e médico. Só vou continuar saindo com ele para provar para mim mesma que eu consigo.

— Não queria que você se casasse com ele, apenas saísse um pouco dessa sua bolha imperfurável de tentar achar "o sub perfeito" — disse ela bebendo a sua cerveja.

— Primeiro que eu sei que ele está por aí. Tudo bem, vou dar uma chance para ele, dar uns pega nele e quando ele for embora não vou sentir nada — digo a ela sendo bem confiante.

Ficamos tanto tempo conversando que até parecia que nós estávamos anos sem nós falar.

Acho que seis meses longe nos deu bastante assunto para poder conversa.

Acordo com o som irritante do meu celular recebendo mensagem. Fico tentando lembrar por qual motivo eu não o desliguei.

Levanto-me já estressada por ter sido acordada e vou ver quem me perturba tão cedo de manhã.

Quando vou ver era o Ramirez e também já nem era tão cedo assim.

"Bom dia, dormiu bem?"

"Queria saber se você aceitaria almoçar comigo hoje?"