Reformatório

119 14 23
                                    

Tic-Tac...Tic-Tac, o barulho do relógio era ensurdecedor na minúscula sala do diretor Devil, aquela velharia que ele chama de computador me deixava impaciente a espera do download ser concluído.
O suor em meu rosto demostrava o nervosismo eu estaria ferrado se alguém aparecesse, ser pego significava em ser marcado pelo resto da minha vida com uma ficha criminal que jamais se limparia.
Não estava acostumado com esse tipo de trabalho que a chefia tinha me dado, uma semana atrás eu roubei uma joalheria só pra entrar nesse inferno e conseguir as informações que Spike tanto quer, mas depois disso aqui eu estarei livre da máfia Dogs- diz o garoto de cabelo negros tirando o pen-drive do pc.

Quando ia se retirar já estando perto da porta e com pendrive em mãos ouvi-se a voz de duas pessoas uma com certeza era do diretor e a outra era de alguma assistente social coisa do tipo.

-Eu entendo senhor, mas não podemos mandar esses garotos pra ruas só para cortar gastos.-então Erika leve todos pra sua casa porque governo não está nem aí pra esses baderneiros.

Quando o Devil abriu a porta eu corri a me sentar em uma das duas cadeiras que havia em frente de sua mesa (não adiantaria me esconder até pq não tinha onde,era melhor atuar) na mão esquerda eu tentava esconder o pen-drive fechando bem a palma da mão.

-Quem é você, oque faz na minha sala?

-Eu sou Tomas Coller senhor. Me levantei se inclinando com uma reverência.

- Quem te permitiu entrar aqui!? Disse irritado.

- Disse ninguém, eu só queria falar que me arrependo de ter roubado aquela joalheria. Tentei ser convincente no que falava, mas ele me ignorou completamente.

- Sente-se, Srta.Erika e você também, disse com uma expressão indefinida.

Não sei oque ele estava fazendo mais começou a digitar no computador e logo surgiu o barulho da impressora assim pegando o papel e a caneta Bic que tinha ali no porta lápis.

- Assine aqui moleque!

- Oque é isso? Perguntei sem entender.

- É uma ficha de adoção- disse ele apontando a caneta pra eu pegar.

- Mas Senhor eu não preciso ser adotado e convenhamos ninguém vai querer a guarda de um garoto daqui, falei num tom de deboche.

- Só pegue a porra da caneta!
a Srta Erika vai ser sua nova mãe.

OQUÊ!disse ela surpresa.

- Eu peguei a caneta com a mão direita só tinha um detalhe eu era canhoto, trocar o pendrive de uma mão pra outra sem um deles notar e depois ter que agradecer com um aperto de mão, arriscado demais, com eles descutindo eu rapidamente joguei no compartimento lateral que tinha na bolsa dessa moça, depois eu arrumaria um jeito de pegar.

- Pronto assinei é só isso, já podemos ir. Falei cortando a discussão deles.
-Você vai aceitar isso. Disse ela olhando firmemente e levemente espantada de como havia concordado com esse absurdo.
Qual era problema dela, era eu que deveria está fazendo esse tipo de pergunta, quem em san consciência adotaria um adolescente problemático.

Depois de toda essa confusão ela me levou pra sua casa que não era lá grande coisa o piso de madeira e as cores bege bebê nas paredes dava o ar de ser aconchegante principalmente pela lairera rústica na sala mas não importava eu só queria pegar o pendrive e vazar o mais rápido possível, seguimos pra cozinha.

- Tom está com fome. Falou ela colocando a bolsa sobre a ilha que tinha no meio da cozinha.
- Um pouco. respondi.
No momento em que ela lavava o alface pra fazer um sanduíche eu me aproximei da bolsa, esse era o momento ideal foi quando ouvi voz animada de um garoto.

Os segredos de TomOnde histórias criam vida. Descubra agora