Eu sinto muito

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— A graça acabou. Disse o cara que até pouco tempo gargalhava da minha cara.— Você apenas deveria ter coragem e falar que foi você e seus capangas que mataram meu pai.
Já estava exausto disso tudo quando ele se levantou e veio em minha direção pairando o olhar sobre o meu,  o  cheiro de tabaco e wisky me enojava.
— Eu vou te soltar mas antes quero propor uma proposta.

O que será que ele queria agora, era difícil de lê sua personalidade já que não falava muito e quando abriu a boca só dizia coisas sem sentido.

— Proposta!? E se eu recusar.

Ele se indiretou e fez um sinal pra garota se aproximar, ele beijo o pescoço dela puxando o cabelo com força pra trás, então olhou pra mim.— Algo pior vai acontecer se eu não me divertir hj. Disse soltando a moça.

  — Como era mesmo o nome da senhorita que você chama de mãe, ah Erika.— Seu Desgraçado não se atreva a colocar um dedo na minha mãe!
— Então Jerry você taria disposto a matar o assassino que tirou a vida do seu pai? Assim libertando você e sua mãe dessa dor que os perseguem, pois tem apenas uma bala e a decisão é sua.

Do que ele estava falando, o que ele ganharia com isso, vi ele jogar um arma perto do meu pé. — Não me descepcione. Falou ele saindo e subindo no mesanino do lado direito do galpão era como se fosse área vip pra assistir a uma luta clandestina.

—Jerry por aquele portão vai entrar o cara que atirou em seu pai, mateo e eu te libertarei.

Sua palavras fazia eco em minha cabeça nem senti quando a vadia dele me soltou, cai de joelhos apoiando as mãos no chão, turbilhão de coisas passava em minha mente, Matar,libertar, dor qual seria minha escolha.

O porta de celeiro abriu e duas pessoas entraram

— Jerry! Gritou Tom correndo em minha direção deixando Butch pra trás.

Tom me abraçou e senti que essa talvez seria a última vez.— Jerry você está bem, ele te machucou? Perguntou ele.

— Tom eu quero te perguntar uma coisa... é você o assassino do meu pai?

Se afastei e olhei em seus olhos, ele não dizia nada.

Minha raiva voltou com tudo, meus sentimentos estava confuso a minha cabeça a mil, estiquei meu braço a apontando arma pro rosto do Tom.

— Tente se explicar! Como você pode. Disse Tremendo.— Me explicar Tom eu juro que quero entender.mordi meus lábios tentando conter minhas lágrimas que se formava em meus olhos.

— Eu quero muito te contar mas não posso, eu sinto muito jerry.

Podia senti em suas palavras que a verdade estava muito bem escondida, ele estava sofrendo tanto quando eu, e queria muito acredita que isso tudo era um pesadelo e que logo eu acordaria.

A única coisa que eu sei...

                 É que não iria matar
                
                                               O Tom.


















Os segredos de TomOnde histórias criam vida. Descubra agora