Luto

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Uma semana se passou e vivia sobe efeito de calmante, Roger frequentava minha casa dia após dia trazendo comida já Duque morava aqui comigo por mais que pedisse pra ele ir embora.

— Jerry coma um pouco a sopa que Roger trouxe está uma delícia.
— Não estou com fome.
— Eu não posso te obrigar a comer mas posso fazer isso. Ele colocou o prato em cima do criado mudo e veio em minha direção fazendo garras com  mão.— Você pode parar Duque. — Ah só vou depois que tirar essa expressão carrancuda do seu rosto.
Ele me fez cócegas sabia meus pontos fracos os risos saíram se tornando gargalhadas.— Para Duque, trégua, eu peço trégua — Só se você comer a sopa.— Tá, tá você venceu.
Ele finalmente parou olhando em meus olhos.
— Deixe eu cuidar de você Jerry, eu serei sua família agora em diante.
Não respondi, fiquei em silêncio profundo.
— Olha o avião!Ele fez o gesto com a colher e eu não abri a boca.— Vamos Jerry você prometeu que ia comer.
Duque estava se esforçando talvez era o remorso que sentia.
— Você não precisa fazer isso, quantas vezes eu preciso dizer pra você volta a ter uma vida normal com sua mãe, eu já te perdoei.

Ele repousou a colher no prato e inspirou, respirou.
— Quantas vezes preciso dizer que só vou tentar voltar minha vida normal quando você voltar a viver e não ficar escondido igual rato.

— Então não me culpe por seu fracasso porque não sei se percebeu  eu já estou morto por dentro.
Me levantei e bati a porta do  banheiro me deslizando contra ela até chegar ao chão abraçando meus joelhos enquanto cachoeira de lágrimas jorrava de meus olhos.

— Você sabe que não está só, não precisa ser assim Jerry não deixe que a depressão te vença. Falou Duque do outro lado da porta.






Oie só vim comunicar que as coisas vão melhorar fiquei em dúvida de escrever esse cap. luto é uma coisa tensa e deixa a gente pra baixo juro que vou tentar escrever coisas alegres



Os segredos de TomOnde histórias criam vida. Descubra agora