parte 2

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-Me desculpe por minha indelicadeza. Disse Tom ao se aproximar de Jerry.
- Não precisa se desculpar, todos tem essa mesma reação quando descobre que sou um virgem ao 17 anos, tome, pegue essa toalha ela está limpa. Entreguei a Tom me retirando.- não vá. Disse ele pegando em meu braço.

- Por que deveriam ficar. respondi com firmeza em minha voz.

O silêncio tomou conta do meu quarto e a intensidade do seu olhar fazia meu coração acelerar e minhas mãos suarem porém era nítido que não era o único a estar nervoso, pela primeira vez vi Tom ficar sem jeito com seu rosto levemente rosado.

- Podemos tentar se você quiser. Disse Tom com uma voz baixa que mal dava pra ouvir.

-Sim podemos,com certeza com apenas uma condição.

- E qual seria? Perguntou com uma certa curiosidade.

Jerry cochichou algo em seu ouvido que na mesma hora sua boca abriu com uma expressão de choque.

-Nem pensar!

- Tudo bem então já que não concorda vou estar lá em baixo se precisar de algo. Antes que pudesse dar um passo fui impedido com a firmeza de sua mão que ainda segurava meu braço e ouvi um leve suspiro vindo da boca dele.

- Tá eu aceito, mas só dessa vez.
-Sério!? Perguntei com sorriso animador.
- Sim porém agora estou com a sensação de que vou me arrepender de ter aceitado.
- Você não vai! pode acreditar, vou me esforçar ao máximo.
-Cof,cof! Você poderia começar não dizendo isto, respondeu Tom ficando ainda mais vermelho, me de 10 minutos.

Tom entrou no banho e eu tentava não surtar de nervosismo não pensei que ele ia aceitar ser passivo tão facilmente.
O som do despertador remendado me deixava ainda mais ansioso, andando de lá e pra cá comecei uma arrumação em meu quarto forrei a cama com edredom do buzz Ligthyear ( Ao infinito e além), fechei a janela deixando apenas a iluminação do abajur que tinha ao lado da cama, fiz tudo na intenção de me acalmar porém não estava adiantando, eu ia transar e isso me deixava animado ao mesmo tempo nervoso com misto de emoções a flor da pele, havia uma guerra interna e eu estava lutando para não ficar paranóico e enlouquecer de vez com as insegurança que surgia em minha mente "Será que era uma boa idéia e se meu amigo aqui não subisse... não, não balancei a cabeça para afugentar qualquer paranóia minha e comecei um mantra "Eu posso,Eu consigo...".

-Você está bem? Perguntou Tom envolvido em uma toalha branca ao longo de sua cintura e mesmo com pouca iluminação dava para vê perfeitamente a definição de seu abdômen.

Os segredos de TomOnde histórias criam vida. Descubra agora