conhecendo meu novo irmão

66 10 15
                                    

Entrei na cozinha saltitante, estava tão feliz que queria contar pra minha mãe que ia haver um concurso de desenho com uma editora de revista em quadrinhos, quando vi aquele garoto estranho sentado, vestido com uma jaqueta preta de couro  e um jeans surrado me encarando.

— A desculpe não sabia que tínhamos visita. Disse com uma certa timidez por ter me visto eufórico.

— Não se preocupe esse é o Tom ele vai ficar com a gente por 6 meses pelo menos é oque dizia no formulário não é tom. Afirmou ela sorrindo e entregando sanduíche para aquele menino de aparência duvidosa.

—Mãe vem aqui.Puxei ela de canto.– Você não pode adotar garoto do centro de detenção como se tivesse trazendo gatos de rua pra casa.

— Você sabe que eu posso te ouvir. Disse Tom dando uma mordida no lanche.

— Jerry eu sei que é normal senti ciúme no começo mas Tom vai ser um  bom irmão pra você, já que vocêis tem a mesma idade.

— Essa não é a questão mãe, olha pra ele é um Delinquente juvenil, sem ofensa. — não ofendeu.

—Deixa pra lá não importa oque eu fale já que assinaram uma droga de formulário mesmo, sai da  cozinha irritado e fui pro meu quarto. Ainda estava pensando, porque diabos minha mãe resolveu trazer um estranho pra casa e nem ao menos me consultou.

Com lápis na mão e a folha em branco em cima da mesa do computador comecei a esboçar um desenho pra relaxar a mente.

— Oque você está fazendo?
Levei um susto com voz que vinha da porta que fez eu rabiscar uma linha forte estragando minha obra prima.

— Pqp! olha oque você fez eu fazer.

— Eu não fiz nada eu não tenho culpa pela péssima coordenação motora que você tem e esse desenho já era ruim antes não deve ter mudado muita coisa.

— OLHA AQUi! "me levantei indo em sua direção e percebi que ele era bem mais alto do que eu porém não deixei intimidar". Não pedi sua Opinião sobre meu desenho, não sei oque você fez para minha mãe te adotar mas quero que vá embora enfatizei apontando o dedo pro rosto dele.

Ele pegou meu braço me virou torceu sobre minha coluna me imobilizando na cama e seu joelho pressionando minha outra mão sobre o colchão.

— Aí me solta seu maluco. Me debati mais cada movimento meu na tentativa de me livrar  ele apertava ainda mais meu braço,estava doendo, senti sua mão segurar meu cabelo e sua voz ecoou no meu ouvido.

— Como vou dizer pra um garoto mimado como você...Supera! eu sou seu irmão agora então seja inteligente  não ouse fazer essa estupidez se ainda quiser ter um braço. Disse ele me soltando.









Os segredos de TomOnde histórias criam vida. Descubra agora