Perdas

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— Eu não sei nem o que dizer. Falei pasmo.
— Não diga nada, eu sei que agora que te contei você tem todos os motivos para me odiar espero que algum dia me perdoe.

O silêncio tomou conta da van, ele em seus pensamentos e eu no meus tentando digerir as informações.

Chegamos ao Hospital de Tokio, agora me via em uma sala de espera por notícias do médico, o cheiro de produtos hospitalar me deixava ainda mais tenso, batia o pé no ritmo frenético enquanto encarava o piso branco.

— Vou pegar algo pra você comer. Falou Duque ao se levantar da cadeira ao meu lado.

Minutos depois recepcionista ligou a Tv e minha atenção foi atraído ao ouvir o jornalista dizendo que teve uma explosão no galpão x , fiquei petrificado isso não estava acontecendo antes que eu pudesse saber mais o médico chegou com uma cara não muito boa.

— Jerry Tanaka?
—Sim sou eu.

Minha cabeça começou a ficar vaga após escutar que minha mãe havia falecido na cirugia de emergência alguns minutos atrás ouvi Duque me chamando de longe mas o choque foi tão grande que eu apaguei.

Acordei em uma cama de hospital com soro em meu braço pude ouvi Duque falando com o médico minha cabeça doía e minha garganta parecia que estava sendo esmagada pela angústia, uma voz dizia pra eu acabar com minha vida e era isso mesmo que iria fazer, nada mais fazia sentindo, todos que eu amo estavam mortos então pra quê está vivo.

— Jerry não faça isso. Disse Duque me impedindo de tirar o acesso.

— ME DEIXE DUQUE! Se você quer meu perdão deixe eu acabar com essa dor infernal que há em mim.

— JAMAIS! eu sei que dói e que está doendo mais não permitirei que faça bobagem.

— Dane-se! Eu não estou pedindo permissão.

Arranquei o acesso eu estava descontrolado lutando com Duque logo vinheram o médico e enfermeiros que aplicou sedativo.
— Não Duque não deixa eles me drogarem, prefiro ter uma morte eterna. Falei ficando mole.

Os segredos de TomOnde histórias criam vida. Descubra agora