Escuro

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-- Obrigada, Théo! - Sussura a morena

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-- Obrigada, Théo! - Sussura a morena.

Analisou o vira tempo. Sempre fora fascinada por eles. Tão complexos, bonitos e perigosos. Podem transformar a vida de todos os seres vivos com só uma viagem. Pensou.

' Toc Toc ' - Alguém bate a porta.

Rapidamente Catleya manda a coruja embora e esconde o vira tempo. Se dirige até ela e a abre  ansiosamente.

-- Ficou louca?! - Questiona Draco, lhe agarrando em um abraço apertado. 

Catleya, Draco e Nott, são melhores amigos.

-- O que foi? - O mesmo se afasta.

A morena vai em direção a porta, coloca a cabeça para fora, vigiando para que ninguém perceba que Draco entrou ali. Então fecha a porta.

Entretanto, o que a sonserina não viu, foi o homem encapuzado no escuro do corredor, observando cada passo dela. Lorde Voldemort.

O mesmo estava desconfiando da jovem. Ela agia estranho. Era a única que não mantia uma postura reta em suas reuniões, ou não gaguejava quando falava diretamente com o mesmo. O lorde sabe que ela fingiu gaguejar, não é bobo. Apenas espreita-a de longe, procurando qualquer movimento suspeito.

-- Mas o que está fazendo aqui a essa hora?! Se alguém nos vir, vão tirar conclusões libertinosas! - Explica ela, se afastando.

-- Você poderia estar morta! - Observa a carta de Nott em cima da mesa. -- O que ele te mandou? - Questiona pegando a mesma.

-- Não lhe tinteressa, Malfoy! Estou bem, vá se deitar, já está tarde. - Recupera o pedaço de pergaminho das mãos do garoto.

-- Desculpe Catleya, mas eu precisava lhe alertar. Não deve brincar com ele. Todos ouviram seu comentário. Entretanto, por mais certa que estivesse, não sabe o que ele poderia fazer com você. Ele é mau e cruel! - Seu tom saiu temendo a pessoa de quem acabara de criticar.

-- Eu sei com quem estou lidando. Simplesmente não me importo mais. - Revelou observando seu reflexo no espelho.

-- O que está havendo com você? Parece brincar com a morte o tempo todo. - Pergunta ele, se aproximando.

-- Draco, va se deitar. Estou cansada. - Disse se dirigindo até a porta, abrindo-a e por fim, apontando para fora.

-- Vou ficar aqui até me contar. - Cruzou os braços.

-- Você não vai não! - Empunhou sua varinha e o arrastou com magia até a parte de fora de seu quarto.

-- Catleya, pare! - Pediu ele, prestes a dar de cara com a parede, a mesma gargalhou, mas então parou.

-- O que estão fazendo? - Perguntou outra voz, fazendo os sorrisos nos rostos dos sonserinos se fecharem.

-- D-Desculpe M-Milord. - Desculpou-se Draco, abaixando sua cabeça, Catleya repetiu o ato com muito odio.

-- Vá Draco, quero dar uma palavrinha com a senhorita Bennet. - A morena levantou sua cabeça na direção do homem ofidico. Draco hesitou por um momento em deixá-la a sós com o lorde, mas logo foi embora.

-- Milord, o que deseja? - Questionou-o singelamente.

-- Catleya, você tem de entender que não deve me questionar. - Sua cobra passou pelos pés da jovem. -- Seria um grande desperdício ter de elimina-la. - Puxou o queixo da garota para cima. -- Sei de suas habilidades mágicas. São muito fortes sim. Entretanto, não deve achar que são superiores as minhas. - Suas palavras soam petulantemente. -- Você é arrogante, e eu gosto disso, mas cuidado, essa arrogância pode leva-la ao fracasso. - Seus olhos penetraram os dela. 

-- Antes de sucesso definitivo, sempre deve haver fracassos, meu Milord... - A mão do homem apertou o queixo de Catleya.

-- Você garota, a partir de agora não deve falar sem ser convidada. Me entendeu? Se tentar algum outro tipo de comentário desse fetio novamente, vou ter a bondade de lhe deixar a beira da morte! Agradeça a seus poderes. - Soltou o queixo da mesma, então continuou sua caminhada noturna pelos corredores da mansão.

Guerras no tempo - Tom RiddleOnde histórias criam vida. Descubra agora