Guerras no tempo - Tom Riddle

Validando as palavras

-- Eu agradeceria se pudesse me soltar. E se também puder se matar, não vou ser só eu que vou agradecer... - Suas palavras são como facas extremamente afiadas. 

-- Recuperou toda a sua energia. - Comentou segurando a nuca dela com sua mão direita. 

-- Acho que eu só precisava visitar o jardim para recordar daquela noite estúpida. - Ela praticamente cuspia as palavras. 

-- Eu tenho ótimas notícias para você, meu encanto... - Anunciou sorridente. -- Bem, vou acompanha-la até o quarto... - Colocou-se atrás dela, segurando os ombros da morena enquanto conduz ela até o cômodo. 

Enquanto eles caminhavam até o quarto, Catleya permanecia confusa e curiosa. Dependendo da surpresa, ela ficaria um tanto... contente. 

Por fim eles chegaram a porta do cômodo. Ela tocou a maçaneta da porta, sentindo Tom cobrir seus olhos com as mãos. Então a morena abriu a porta, sendo novamente conduzida por ele até a cama, aonde Riddle parou, rente ao colchão. 

-- Abra seus olhos... - Mandou descobrindo o rosto dela. 

Então temendo a próxima coisa que veria, abriu os olhos lentamente, observando um belo e extravagante vestido de casamento, e ao lado dele um pequeno bilhetinho. 

Ela voltou seus olhos para o lorde mais confusa do que antes. Ele apenas observava-a arrogantemente. Então começou a ler o pequeno pedaço de papel. 

" Apenas um presente pela véspera de nosso casamento. Estou ansioso para amanhã... "  

Assim que terminou de ler o bilhete, amassou-o jogando na direção do lorde, enquanto andava apressadamente até a porta, que foi fechada pela magia do homem. 

-- Que garota mal educada. Vou ter que ensina-la como reagimos após ganhar um presente? - Questiona sarcasticamente, observando-a fitar a porta, imóvel. 

-- Não aceito seu presente... - Abaixou a cabeça, sentindo-o se aproximar. 

-- Vista-o. Quero ver como vou encontra-la amanhã. - Ordenou colocando suas mãos sobre os ombros dela, afastando uma mecha do cabelo da outra para atrás da orelha dela.

-- Não pode... Da azar... - Virou-se para ele. -- Você não pode me encontrar amanhã, caso o contrário traz mau presságio. E eu não ousaria desafiar seja lá quem comanda essa coisas... - Ela sorriu instigantemente. 

-- Eu não acredito nesse tipo de coisa. E pode esquecer seja lá o que esteja tramando. Nada vai acontecer... - Avisou segurando o rosto dela. -- Dessa vez você não terá escapatória, meu bem... - Acaricia a bochecha dela com seu polegar. 

-- E se eu fugir de novo? O que vai me acontecer? Vai me matar por fim? Ou me torturar até a loucura? - Questiona ironicamente. 

-- Vou mante-la neste quarto o resto de sua vida. Além de dormir ao meu lado todos os dias, ainda vou fazer com que seu maior medo se realize. Já imaginou cuidar de cinco crianças? Suas próprias crianças? Tenha muito cuidado se for fugir, querida Catleya... - Avisou malignamente.

-- Não perguntei o que aconteceria se eu fosse pega. Perguntei o que você faria. Aparentemente é burro demais para conseguir capturar-me de novo... - Sua frase soa como uma lâmina afiada. 

Em um impulso, ele colou os dois corpos agressivamente, fazendo com que o cabelo dela voasse para trás. 

-- Eu posso dar um fim a esta língua também... Talvez você ficaria até mais agradável... - Ela tentou soltar-se dos braços dele.